terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pestana vai ter pousada histórica em Cascais

O Grupo Pestana, maior Grupo Hoteleiro Português, entra em concurso para a exploração por 70 anos da Cidadela de Cascais. Trata-se de um investimento do Grupo Pestana com exploração por parte do Grupo Pestana Pousadas, que irá tornar esta Fortaleza numa Pousada Histórica.
Um projecto arquitectónico dos conceituados Arquitectos Gonçalo Byrne e David Sinclair foi entregue na passada sexta feira e será analisado em sede do Concurso Público Internacional para a concessão de exploração, concepção e reabilitação da Cidadela de Cascais.
O projecto para a nova Pousada de Cascais cumpre na íntegra os requisitos apresentados no Caderno de Encargos, comprometendo-se o Grupo Pestana a adaptar a totalidade do espaço para sua utilização hoteleira e de serviços.

O volume de investimento previsto para a reabilitação e adaptação ascende a 20,5 Milhões de Euros e o prazo da concessão é de 70 anos. A obra deverá ter início até final de 2009 e o prazo previsto para a construção é de 16 meses.
A participação do Grupo Pestana neste concurso enquadra-se na política de expansão definida e no interesse do mesmo em ter uma Pousada Histórica na Vila de Cascais e num edifício tão emblemático como a Cidadela.
Este projecto vem na linha da nova geração de Pousadas (Viseu, Freixo e Estói) por se tratar de unidades históricas, com localizações impares, projectos arquitectónicos marcantes e sobretudo com dimensão.

Cientes da importância estratégica da Cidadela como âncora turística para a Vila de Cascais, o projecto foi ainda pensado para constituir um exemplo a nível da promoção cultural da própria Vila, não apenas a nível de utilização de espaços como de parcerias estratégicas a dinamizar de futuro.
Igualmente importante a intenção do Grupo Pestana em reconstruir a Cidadela baseada em critérios rigorosos de respeito pela sustentabilidade ambiental e a valorização do património natural envolvente.

A Cidadela e a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, situada no seu interior, fazem parte dos fortes militares construídos entre os séculos XV e XVII para defesa da costa e da entrada do Tejo. Em 1488, D. João II mandou construir a torre fortificada na ponta do Salmodo, devido aos frequentes desmandos da pirataria inglesa, francesa e moura e à necessidade de tornar mais eficaz a defesa de Lisboa. O Forte de Nossa Senhora da Luz, com a sua planta triangular, revela as ideias inovadoras dos arquitectos militares italianos, sem precedentes em Portugal. Sob a praça da Cidadela existe uma cisterna que actualmente funciona como museu ou salão nobre, com um tecto abobadado assente em colunas e um aspecto majestoso.

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