Nesta sequência de imagens procuramos fazer uma singela, mas sentida homenagem ao paquete da Cunard que deixará de navegar por mares já antes navegados para ficar, par sempre, amarrado a terra, como um animal que se quer solto, mas a desumanidade teima em tê-los presos.
Nesta imagem, vemos o QE2 chegar ao Funchal, vindo de leste, com um dia de sol magnífico a presentear a sua última passagem pela Madeira.

Vagarosamente, fez uma manobra de excelência para chegar ao porto pronto a ser rebocado para a cabeça do molhe. Haviam ido já ao seu encontro o piloto e os dois rebocadores.

Com um mar calmo, a manobra fez-se com tranquilidade.

Com o navio posicionado, iniciou-se a manobra para o atracar no molhe.


Com um dia que começou solarengo, houve períodos em que se registou algumas nuvens, mas sempre houve aberturas de sol como nesta ocasião em que o Queen Elizabeth 2 estava no seu lugar de sempre quando aportava à Madeira.


E eis que chegou a hora da partida. Máquinas a funcionar e tudo pronto para partir às 18 horas rumo a Canárias. Tal como na chegada, os dois rebocadores do Porto do Funchal auxiliaram a manobra.



Vagarosamente, foi sempre puxado para o mar aberto...




... até que chegou a hora do adeus, com os rebocadores a lançarem jactos de água bonitos nas primeiras escalas mas que, nas partidas, tem semelhanças com lágrimas.


Aos poucos foi-se afastando. Sempre acompanhado de jactos de água e de poucas embarcações. O futebol da selecção portuguesa terá falado mais alto.

Por fim, lá longe o Queen Elizabeth 2 deixava para sempre a baía do Funchal. Um marco que se perde nas escalas à Madeira.

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