quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Porto Bay quer hotel em Alagoas, no Brasil


António Trindade, presidente do Grupo Porto Bay, revelou no início de Dezembro em Búzios que deseja ter um resort em Alagoas. Concretamente em Maragogi, a norte de Maceió. Ou a sul.
A novidade foi dita durante o almoço que ofereceu à imprensa portuguesa que esteve a cobrir o 33º Congresso da APAVT, que se realizou em Búzios, no Brasil. Um almoço que decorreu na Pousada Glenzhaus que o grupo tem nesta localidade para a qual anunciou querer ampliar o número de quartos de 15 para 30. Para o efeito, adiantou que está em negociações para a compra de um terreno contíguo.
Quanto ao projecto de Alagoas, diz que proximamente regressa àquele estado, acompanhado pela vice-presidente do operador Thomas Cook, seu parceira em Portugal, e com o qual está a trabalhar o mercado brasileiro.
Segundo afirmou, a construção, ou não, de um projecto de raiz, em dois terrenos que já tem em vista, depende da leitura que a sua parceira de negócio tiver, visto que será a sua avaliação acerca da potencialidade de trazer ou não clientes da Europa para a unidade que ditará a viabilidade do investimento.

Para se ter uma ideia desta importância disse, por exemplo, que cerca de 40% da ocupação da pousada de Búzios vem através deste canal. São alemães que viajam regular na TAP, numa ligação Frankfurt-Lisboa-Rio de Janeiro.

Em relação à visão que tem de Alagoas, sublinha que ainda não foi tirado partido das infra-estruturas que o estado já criou.

Sobre o projecto, embora sublinhe que tudo está numa fase muito embrionária, admite que para o mercado brasileiro as unidades devem ter entre 250 a 350 quartos.

Presentemente, o Grupo Porto Bay dispõe de uma unidade no Rio de Janeiro, que comprou em Janeiro, e uma outra em Búzios, que adquiriu em Maio.

Ainda durante o almoço que proporcionou na sua charmosa pousada, António Trindade teria oportunidade de falar sobre as agências de viagens, pegando precisamente na operação do operador Thomas Cook para o Brasil.
Deste modo, evidenciou que as agências de viagens têm de ter uma visão suficientemente abrangente para chegar ao cliente final com um produto acabado.


Paulo Camacho

Provedor do Cliente: ritmo de queixas mantém-se

O número de reclamações recebidas pelo Provedor do Cliente da APAVT aumentou de 773, entre Janeiro e 15 de Novembro de 2006, para 794 em igual período do corrente ano. São mais 21 casos. Estes são dados que o Provedor, Vera Jardim, revelou no Brasil, nos primeiros dias de Dezembro, à margem do Congresso da APAVT. Segundo disse, acompanham a tendência do ano anterior.

No entanto, do total de reclamações que não foram apreciadas, baixou de 225 para 177 este ano.

Quanto ao total de reclamações apreciadas de 548 o ano passado, passou para 617 até o período em análise de 2007.

No meio das reclamações a maior evidência vai para o crescimento para a alteração do programa de viagens, onde os circuitos europeus têm grande expressão. De 114 passou para 151 (+37).

Atento a esta realidade, Vera Jardim diz já ter sensibilizado os operadores no sentido de a minorar.
Trata-se de uma conversa que, não só por este motivo, como por outros, vai levá-lo a reunir em Janeiro de 2008 com os operadores no sentido de os alertar para a necessidade de terem em atenção, entre outros pontos, para que haja a possibilidade permanente de contacto entre o cliente e o agente de viagens. Mesmo ao fim-de-semana (que motivou algumas queixas). E uma atenção especial aos representantes dos operadores nos destinos.

As queixas sobre as más condições de alojamento e transporte passaram de 113 para 133 (+20), os atrasos de voo, de 74 para 76 (+2), o cancelamento de viagens, de 33 para 24 (-9), a falta de acompanhamento do guia/agência/operado, de 13 para 8 (-5), o extravio da bagagem, de 50 para 76 (+26), o incumprimento contratual, de 38 para 34 (-4) e Outros, de 29 para 32 (+3)

Uma nota final para dar conta de que os destinos novos, normalmente, dão mais problemas.

Paulo Camacho

Madeira Specialist é estrela no Congresso

O projecto Madeira Specialist foi apresentado aos congressistas no 33º Congresso anual da APAVT. Pedro Moita, director-geral da APAVTForm, a empresa da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, com quem o Turismo da Madeira estabeleceu uma parceria para o projecto que arrancou, numa fase experimental nos postos turísticos da Madeira, focalizou este programa pelo seu carácter pioneiro. Um pioneirismo que vai proporcionar a agentes de viagens do continente terem uma formação específica, acerca de diversas itens, que compõem, na sua individualidade, o todo que é o destino Madeira.

Neste âmbito, referiu que, pese embora ainda esteja numa fase de arranque, o projecto, que assenta numa plataforma de e-learning, vai evoluir não só para mais agentes de viagens que ainda não estão inscritos no curso gratuito para os profissionais, como igualmente para será replicado para mercados importantes para a Madeira, como sejam os mercados alemão e britânico.

Ainda em relação ao Madeira Specialist, além de explicar, com imagens dinâmicas (tal está site do programa), o seu conteúdo, destacou a flexibilidade de o fazer, onde, inclusivamente, é permitido ao utilizador descarregar o som dos conteúdos para unidades como o MP3 ou iPod, no sentido de ouvir a matéria em qualquer lugar.
E, já ultrapassando o âmbito da Madeira, Pedro Moita revelou que o projecto será seguido no Algarve e em Macau, e possivelmente nos Açores.

No decorrer deste painel, direccionado à formação, peguemos nas palavras iniciais de Nuno Santos, do Turismo de Portugal, para dar conta do que já havíamos reparado na sala: a pouca adesão dos congressistas a este painel. Com a agravante de ser um painel que se reveste de grande actualidade para os agentes de viagens, que nesta onda de mudança carecem de formação. E podemos adiantar que, mesmo os que estavam na sala, ainda vimos um ou outro “mais concentrado” na sua cadeira, de olhos fechados, a “reflectir” sobre o que era explicado no palco.

No fundo, este quadro acabou por encontrar eco num agente de viagens presente na sala que reconheceria que existe ainda uma visão de uma boa parte dos profissionais do sector que já sabem tudo.

Paulo Camacho

Madeira quer Congresso da APAVT

A Madeira vê com bons olhos voltar a acolher um congresso anual da APAVT. Quem o admite é Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes.
Recordou que a região autónoma já o recebeu em 1997. E outro como alternativa à Tailândia em 2003. Por isso diz estar na altura de voltar a pensar. “É importante para a Madeira, enquanto destino, porque é uma oportunidade de dar a conhecer as últimas alterações do destino, os novos produtos e infra-estruturas que surgiram na ilha e que têm grande incidência na qualificação do produto”, realçou.

Recorde-se que já no Congresso dos Açores, em 2006, a Madeira já havia demonstrado o interesse em ter o maior fórum do turismo nacional no Porto Santo, admitindo-se, então que tal podesse acontecer em 2008. No entanto, as condições oferecidas por Macau acabou por ditar a escolha para o Congresso do próximo ano.

Disse que não deverá fazer a proposta já este ano, mas fica em carteira para programar um congresso à altura. “O congresso de 1997 foi muito bem sucedido pelo que a fazermos um outro terá de ser ainda melhor”, rematou.

Paulo Camacho

João Welsh "desmonta" apoios às low cost

O primeiro vice-presidente da APAVT voltou à carga em Búzios, no Brasil, com as low cost, depois do discurso clarificador do presidente na associação na cerimónia de abertura do Congresso.
Foi durante o almoço que a direcção da APAVT realizou com os jornalistas que cobrem o evento, como é tradição, que João Welsh entendeu por bem explicar aos representantes dos media o que está em causa nesta questão das companhias de aviação de baixo custo.

Neste âmbito, disse ser completamente diferente da imagem que o País quer passar para o exterior, a situação que reside no actual quadro de apoios que permitem realidades como a que acontece a uma easyJet, que recebeu apoios para voar para o nosso país, incluindo as regiões autónomas. E, como disse, “sem perguntar nada a ninguém, utilizou a imagem de um garrafão de vinho, que não tem nada a ver com qualidade, para promover uma rota”.

Deixou claro que não é uma questão de ser uma low-cost ou não, mas antes saber o que queremos.

Em seu entender, os apoios têm de ser formatados tendo critérios claros, de acordo com os objectivos que o país pretende para o tipo de público-alvo que quer e que se enquadre com o produto que tem em termos diferenciadores em relação a outros.

Neste sentido, acentua que, para as novas rotas, há que saber quais são os critérios.

Em primeiro lugar, diz que há que saber quais são os mercados emissores ou os aeroportos.

E, em segundo lugar, há que saber as verbas disponíveis para afectar a esses aeroportos.

Depois, em face destes dois critérios, “há que saber qual é o período que temos de investir essas verbas para poder fomentar a notoriedade, marcando a notoriedade do brand do país, que pode ser numa lógica de co-branding, com a marca da companhia aérea”.

Desta forma, acredita que vamos garantir que o país fique forte como imagem nesses mercados emissores. “E, mesmo que uma companhia aérea saia, porque alguém pagou mais, a nossa notoriedade ficou lá e novas oportunidades surgirão”, rematou.
Uma nota mais acerca das low cost para dar conta do que disse, durante a manhã, Vítor Neto. Além de referir que as low cost não existem para resolver os problemas do turismo mas antes para rentabilizar os investimentos dos seus accionistas deixou evidente que podemos estar a viver no que diz ser a bolha das low cost, que se rebentar, admite vir a causar problemas.

Paulo Camacho

Há excesso de taxas no bilhete de avião

Há um excesso de taxas na compra de um bilhete de avião quando devíamos caminhar para um preço único do transporte aéreo que os incorporasse. Quem o disse foi Vítor Filipe, agente de viagens e ex-presidente da APAVT, ao intervir no quinto e último painel do 33º Congresso anual da associação que decorreu em Búzios, no Brasil.

Neste painel, Frank Wagner, da Rena, que representa companhias de aviação em Portugal como a Lufthansa, disse não ser fácil traduzir taxas como a de combustível, no preço final do bilhete de avião pelo facto de ser uma realidade que a companhia não consegue controlar. Além de que, por exemplo, uma venda, hoje, para uma viagem de avião para daqui a quatro meses, a transportadora não sabe que oscilações terá o petróleo e, a haver subida, teria de suportar esse agravamento.

Da parte dos agentes de viagens, a ideia que está subjacente a este desejo prende-se com o aumento do valor da comissão, que seria pago pela totalidade do bilhete.

Mas, neste painel, falou-se muito do tripé. Tripé que os agentes de viagens, pelo que ouvimos de Vítor Filipe, está de pedra e cal. Um tripé que, entenda-se, assenta nas companhias aéreas, nos GDS (centrais que dispõem de toda a informação para reservas e emissão de bilhetes ou vouchers das transportadoras, das rent-a-car e dos hotéis, ao serviço dos agentes de viagens) e nos próprios agentes de viagens.

E em matéria de comissões às agências de viagens, Vítor Filipe recordou que companhias internacionais, que, como disse, se julgam as donas do mundo, por não cumprirem o estipulado, têm hoje processos em tribunal, sendo que a Ibéria já foi condenada a pagar. Seguem-se os processos a companhias como a Lufthansa e a British Airways.

Pela parte da TAP, em matéria de incorporação de todos os valores na taxas no bilhete, disse que partilha integralmente do disse Frank Wagner.
Quanto ao relacionamento com os agentes de viagens, Dionísio Barum, director-geral da transportadora nacional, disse que tudo se mantém num clima de cordialidade. Não obstante, e à luz do acordo estabelecido com a APAVT, evidenciou que acompanhia terá de aompanhar o desenrolar de realidades como a do mercado espanhol, com a Ibéria. Tudo para que, eventualmente, proceda a reajustamentos, no sentido de evitar fenómenos semelhantes ao dos combustíveis, com fugas de clientes para Espanha. Reconheceu o potencial do canal agentes de viagens (que traduzem 85% das suas vendas) com quem a TAP estabeleceu um acordo de comissões há alguns anos. Por isso mesmo, realçou que as tarifas que a companhia apresenta na sua página web são iguaios às disponibilizadas aos agentes de viagens.

Curiosamente, Dionísio Barum avançou que o site da empresa representa 6% das vendas em Portugal. Um número bem diferente das do Reino Unido, onde 25% através deste canal.

Não obstante, este painel ficaria marcado pela questão dos GDS. Criados nos anos 60 precisamente pelas companhias de aviação para centralizar as suas ofertas, estão também elas a passar por transformações. E, depois de algumas vozes augurarem o seu fim, têm sabido adaptar-se e a procurar corresponder ao que dela esperam os parceiros do tripé.

Trata-se de um fenómeno que leva a companhias como as estrelas deste congresso, as low cost, já procurem os GDS como plataforma que as apoie junto das agências de viagens. Quanto às companhias de rede, tradicionais, a hora é de diálogo. Ou terá forçosamente de o ser já que transportadoras como a TAP deixou claro em Búzios que quer rever o contrato com o GDS Galileo para baixar custos.

Paulo Camacho

Turismo "corta" proposta de filme

Num abir e fechar de olhos, o que Tiago Canas Mendes, da Action 4, uma agência de marketing que tem um leque de clientes tão vastos que vão dos automóveis às telecomunicações foi deitado por terra. A sua proposta, que, humildemente apresentou na abertura do IV Painel do Congresso da APAVT, em Búzios, no Brasil, onde era o key-note speaker, de, a exemplo de realidades como a BMW que, para apresentar o seu modelo Z3, convidou oito realizadores para fazerem curtas metragens, recebeu logo um rotundo entrave do Turismo de Portugal. A estrela do filme era o próprio veículo alemão,

Para Portugal, a ideia era convidar quatro realizadores de renome como Sofia Copola ou Quentin Tarentino, para fazerem películas acerca do nosso país para que, dessa forma, podesse ser promovido o destino.

Frederico Costa, administrador do Instituto do Turismo de Portugal, instituto público de financiamento a projectos de investimento no turismo disse que, dificilmente se conseguiria reunir apoios para projectos como o dos filmes.

Na sua essência, o projecto que Tiago Mendes Canas apresentara como um eventual grande contributo para a promoção do país, procuraria tirar grande parido mediático de três fases que enumerou: a rodagem, o lançamento e do circuito de distribuição do filme, quer no cinema, nas vendas em DVD e para a televisão.

Usando Fernando Pessoa como pano de fundo desta proposta, precisamente pelos seus heterónimos, entende que a visão de quatro realizadores de Portugal poderia ser um elo importante para alavancar o turismo nacional. Um turismo que muitos dizem que tem se afirmar pela diferenciação, mas onde pegou em itens que poderiam ser considerados distintivos de Portugal, mas que demonstrou, com dados concretos que existem países que, nesses domínios estão bem melhores posicionados que Portugal. São itens que procuram atestar a autenticidade de Portugal como o clima e a luz, a história, a cultura e tradições e a hospitalidade.

Paulo Camacho

Trindade defende diferenciação


O presidente do Grupo Porto Bay começou ontem por defender no terceiro painel do Congresso da APAVT o conceito de diferenciação para ganhar competitividade. António Trindade fava precisamente no primeiro painel do dia que tinha como tema “Ganhar competitividade”.
Em complemento, o empresário, que era um dos oradores convidados do painel diria que para ganhar competitividade não é só no espaço temporal, mas também passa muito por ser visionário.
Neste âmbito deu algumas dicas acerca de itens a considerar na competitividade prentendida como seja o facto de ter a percepção da redução dos ciclos de inovação, estar cientes que as parcerias locais são fundamentais nos negócios, tal como ter quadros e equipas bem formadas é crucial. Sobre este último ponto deixou bem claro que com um défice de formação é impossível vencer.

Reinventar distribuição

Em relação à distribuição, até porque estamos num congresso das agências de viagens, António Trindade foi claro quando disse que têm de reinventar a sua estratégia. No fundo, seguindo a linha da entrevista que deu recentemente à revista da APAVT onde sublinhou a importâncias das agências de viagens serem mais ambiciosas e, de certa forma, não se acomodarem ao seu espaço físico, quando existe um mundo de oportunidades, mesmo no seio da própria Europa.
E, respondendo um pouco à intervenção de Rui Horta, administrador do Grupo Espírito Santo, que se lamentou do papel limitado que os empresário têm em áreas como a decisão do novo aeroporto de Lisboa, na abordagem às vantagens fiscais, como o IVA, e à legislação laboral, o presidente do Grupo Porto Bay não se pôs com rodeios e disse que o problema da competência do turismo nacional está nos próprios empresários. Lamentou que em Portugal ainda se vive um pouco num clima do estado-providência.
Aproveitando a deixa foi directo quando afirmou que se o aeroporto ainda não está decidido para a Ota deve-se precisamente à intervenção dos empresários, através da CIP, que levaram o governo da República a ter de reanalisar tudo.
Noutro ponto, diria que é reservado às empresas o que deve ser o serviço. Um serviço onde como, salientou, não basta sermos “porreiros”, pelo que há que bater na tecla da formação dos quadros.

Operadores e agentes mantêm-se

Outro dos oradores foi Vítor Neto, empresário e ex-secretário de Estado do Turismo.
De certa forma disse que as agências de viagens e os operadores turísticos não vão desaparecer. Vão ter de mudar, é verdade, mas irão continuar.
Por isso mesmo, admite que é preciso estar atento ao que se passa pelo que terá de haver uma estratégia correcta alargada à nossa realidade.
Outra intervenção interessante foi de Jorge Costa, do Instituto … Entre o muito que disse saliente-se a necessidade de haver no país um desígnio nacional para o turismo. Um objectivo que poderia passar, segundo as suas palavras, por questão tão simples como cada cidadão dispor de um road book de bolso que pudesse ser útil em caso de solicitação por um turista. É o conceito de afinity que apontou como um dos quatro itens a apostar para que Portugal possa ganhar competitividade. Itens que incluem ainda áreas como a aposta forte nas acessibilidades, relevantes num país periférico como o nosso (que, conforme evidenciou António Trindade, ainda é mais periférico do que a periférica Espanha, tal como o consideram os vizinhos), a segurança, e a sensibilidade para receber o turismo. Neste último ponto, apontou mesmo a necessidade de haver mesmo um projecto nacional de educação para o turismo.

Diferenciação positiva

Noutro ponto, falaria da importância da diferenciação positiva onde aponta Portugal com um destino de boutique hotel. Mais selecto. Inclusivamente apontou um slogan que definiria este conceito: “Paixão pela excelência 12 meses por ano”.
Em jeito de remate, peguemos ainda em palavras proferidas por António Trindade, quando falava dos desafios para sermos competitivos.
Primeiro evidenciou que somos um destino europeu para europeus. Uma leitura partilhada por Vítor Neto.
E, nesse âmbito, diz que há algum trabalho de casa a fazer como seja o que se passa nos mercados geradores de turistas para Portugal que levaram a que operadores como a Tui Nordic querer afastar-se da Madeira quando, por outro lado, tem um charter directo, diário entre Estocolmo e Punkhet, na Tailândia. Uma operação que envolve um Boeing 747. Um gigante dos ares.
E, neste prisma, recorda o exemplo que fez no seu grupo, antes de construir o Vila Porto Maré, que só arrancou depois de uma consulta a turistas para saber o que esperavam de um novo produto. O resultado foi adaptar o projecto a essa realidade, que permitiu à unidade que hoje abarca três hotéis diferenciados mas complementares, ter uma ocupação média de 92% ao ano.

Scolari não veio

Uma nota mais para dar conta que o seleccionador nacional Scolari não compareceu ao “treino” acordado com os agentes de viagens. Não se sabe ao certo os motivos que levaram ao cancelamento de última hora que criou um grande mal-estar no seio da direcção da APAVT. Sabe-se sim que a decisão foi unilateral, por parte do seleccionador da equipa nacional de futebol.

Paulo Camacho

Estudante diz que regras para novas linhas são claras


O presidente da TAP Portugal admite que o apoio financeiro de Portugal destinado a operações de companhias aéreas para aeroportos como o de Stansted, nos arredores de Londres, não configura uma nova rota. Isto porque a companhia considera este aeroporto como mais um da capital inglesa.
Esta crítica está relacionada com o apoio dado a novas ligações como a Madeira-Londres, concretamente para o Aeroporto de Stansted, para onde a companhia de baixo custo, easyJet, iniciou operações a 28 de Outubro último.
Sobre esta matéria, Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes disse ao Jornal que aquela leitura é a opinião do presidente da companhia. Recordou que as novas rotas, os critérios e os parâmetros estão definidas entre os parceiros. Pelo que evidencia, à luz dessas regras, Stansted é uma nova rota e um novo aeroporto.
Deste modo, diz que não há mais nada a dizer e que se trata de uma opinião como qualquer outra.
Não obstante, Conceição Estudante, que acompanha em Búzios o desenrolar do 33º congresso da APAVT, diz que esta situação decorre da preocupação que as companhias têm neste momento acerca de novas formas de funcionamento no mercado em matéria de transportes aéreos. “Que é compreensível, mas, do nosso ponto de vista, tem de ser devidamente enquadrada, não nos impedindo de tomar as decisões que nos afigurarem mais adequadas para a promoção e o desenvolvimento do nosso destino turístico”.
Acrescentou ainda que os efeitos das low cost são visíveis, com crescimentos superiores a 10% ao mês, desde Outubro.

TAP é parte
do sucesso

Sobre as low cost, Fernando Pinto, ao falar com os jornalistas, depois de conversar com o presidente da APAVT, João Passos, na rubrica “Conversar com…” do congresso, e perante o cenário das ligações que a easyJet tem entre a Madeira e Londres, para onde a TAP também voa regularmente, disse que a transportadora actuará de acordo com os mercados. Acrescentou que se houver o que disse serem desequilíbrios, com apoios que considera poderem ser fora do “normal” é admissível que lutem para equilibrar.
No entanto evidenciou que a TAP só opera voos rentáveis. Que aplica não só para a rota de Londres, como para a da Madeira para as cidades de Lisboa e do Porto, que, ao que se admite, a partir de Março, passa a existir um novo cenário nos ares com o encerramento da página das obrigações de serviço público e entrada em cena de outras companhias como a easyJet.
Reconhece que a rota da Madeira constitui um volume considerável, uma realidade que lamenta não ser reconhecida. Ou seja, evidenciou que uma boa parte do sucesso do turismo na Madeira se deve à prestação da companhia.Quanto a cenários de tarifas mais reduzidas, tentando acompanhar a linha das low cost, Fernando Pinto foi claro ao afirmar que, à luz de um padrão acordado, a transportadora não pode, hoje, ter uma grande flexibilidade tarifária.
Não obstante, sem que ninguém confirme, há quem refira que a TAP e a SATA já se estão sentando à mesa no sentido de estudar a forma de responder ao novo cenário, com tarifas mais baixas.
Uma coisa é certa, o presidente da TAP acentuou que a companhia vai continuar a servir a Madeira. “Mas temos de ter resultados”.
De uma forma geral, o presidente da TAP falou da reestruturação da empresa que cria três núcleos estratégicos no negócio da empresa, com três áreas distintas: Portugal, Brasil e África, que Fernando Pinto admite ser um novo filão para a transportadora, com grandes crescimentos.
Falou ainda acerca da maior uniformização da frota da TAP no longo curso a partir de Junho de 2008, para a qual contribuem os Airbus A330. Curiosamente, o último que recebeu, o João Gonçalves Zarco, que só deveria voar a cinco deste mês, voou ontem para Fortaleza. A estreia para o Brasil.
Em matéria de resultados não se quis comprometer com números. Mas lá foi dizendo que até o lavar dos cestos é vindima, que é como quem diz que há que esperar até o último dia do ano.
Sobre a PGA, que a TAP comprou, admite a possibilidade de a vender, a exemplo do que fez com a White. Não obstante, deposita grande esperança que tal não venha a acontecer.

Paulo Camacho

Há bom relacionamento entre operadores e agentes de viagens


O segundo painel do Congresso da APAVT foi dedicado à Operação Turística.
Entre os oradores estava Pedro Costa Ferreira, vice-presidente da ES Viagens. Das suas palavras ouvimos que os operadores não vão acabar e que se existem problemas de quota de mercado deve-se à existência de várias empresas a actuar neste domínio.
Por isso mesmo, num painel moderado pelo madeirense Paulo Neves (jornalista e professor universitário), admitiu que uma das formas de ultrapassar esta situação passe por mais concentração.
Quando à relação entre os operadores turísticos e os agentes de viagens diz que está bem. “E recomenda-se”, acrescentou.
Sobre esta matéria, Eduardo Pinto Lopes, administrador da Mundos Sonhando, que tem operadores turísticos como a TerraBrasil, sublinhou que enquanto houver equilíbrio de forças, o actual status quo mantém-se. Isto porque, fala-se, quando os operadores começarem a perder terreno, há quem fale que podem passar, elas próprias a vender ao cliente final. Uma situação que o administrador da ES Viagens diz que pode acontecer à luz da legislação vigente mas que prefere o grande canal de distribuição que são as agências de viagens.
No que toca às low cost, foi curiosa a posição de Pedro Costa Ferreira, que disse não saber o que se trata. Mas admitiu que são companhias onde viajar a seis meses de distância é barato, mas que a seis dias, prefere a TAP.
Em jeito de remate foi directo ao dizer que em lugar de trabalhar com as low cost, que admitiu fazer negócio, diz que prefere antes aumentar o negócio com a TAP.
Paulo Camacho

Luigi Valle diz que seria erro separar parceiros


“Tendências e soluções” foi o tema do primeiro painel do 33º Congresso da APAVT.
Sobre este painel, António Pires de Lima, presidente da Uincer, e key-note speaker, traçou o panorama internacional, demonstrando que daí resultarão consequências que os decisores e gestores terão de ter em linha de conta.
Apontou questões como a subida do petróleo, a instabilidade do mercado financeiro, a desvalorização do dólar, o aquecimento global, o surgir de um novo mundo, onde surgem países como a China, a Índia, o Brasil, a Rússia e Angola.
Que fazer num mundo global e com estas realidades? Pires de Lima defende uma revolução de cultura empresarial, que contribua para um stress positivo no seu seio, fazendo com que haja uma focalização nos interesses do cliente por toda a equipa de colaboradores.
Quanto ao governo, defende que tem de desburocratizar mais, mexer na legislação laboral, empreender uma maior simplificação e competitividade fiscal, e criar a figura de um embaixador empresarial.
Num ponto aproveitou para evidenciar que o Turismo deve ser visto como o nosso petróleo, que fará com que, nos próximos anos represente 15% do PIB e do número de empregos em Portugal.
Entre os oradores presentes estava Luigi Valle, vice-presidente do Grupo Pestana.
Das várias vezes que usou da palavra, disse que se quisermos continuar a ser visitados, mesmo com as mudanças, há que pensar que o destino tem de ser competitivo.
Sobre a Aeroporto de Lisboa, reconheceu a necessidade de uma nova infra-estutura. Mas disse que, no imediato, há que preparar a Portela para responder eficazmente ao tráfego.
Deixaria bem claro que, apesar do novo canal que é a Internet, seria um erro estratégico separar os parceiros tradicionais no sector do turismo.
Mais referiu acerca da importância da marca. “Se queremos ter sucesso há que defender a marca, seja pela autoridades públicos, seja pelos privados”, disse, a propósito.
Outro orador foi a de Miguel Rugeroni, da Espírito Santo Turismo. Das suas palavras sublinha-se a importância que aponta para as agências de viagens na focalização em determinados produtos, no sentido de prestar adequadamente o serviço que pretendem como consultor de viagens.

Paulo Camacho

Presidente contundente na abertura do congresso


O Congresso da APAVT começou com um discurso muito forte do presidente da APAVT. Na realidade, João Passos aproveitou a sessão inaugura do 33º Congresso anual da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo para colocar alguns pontos nos is.
E, no meio desta onda, encontrou lugar para enaltecer o papel da Madeira no enquadramento que a APAVT defende para os profissionais do sector. Tal como sublinhou, as empresas têm de apostar mais e mais na formação dos seus quadros, “sob pena de não conseguirem sobreviver num mercado cada vez mais competitivo e qualificado”.
Neste ponto, realçou que a APAVTForm, criada pela APAVT precisamente para dar a resposta adequada à necessidade de formação dos agentes de viagens, constitui inquestionavelmente a melhor resposta ao desafio da modernidade. E é aqui que entra a Madeira.
O presidente João Passos disse, perante os cerca de 400 congressistas presentes em Búzios que para o sucesso alcançado com a empresa de formação em muito contribuiu o projecto Madeira Specialist, que “contém em si mesmo uma nova visão sobre o que é a formação” e porque “é objectivamente direccionada para o Turismo”. E mais que isso, “para o conhecimento, promoção e comercialização de um destino”. Este programa, receorde-se, visa prestar formação numa plataforma de e-learnning, a agentes de viagens do continente.
Sobre esta matéria, em jeito de remate, disse que em boa hora a Madeira soube reconhecer a utilidade deste projecto.
Quanto ao mais, podemos evidenciar que o discurso do presidente da APAVT foi muito incisivo contra o Governo Central. Nomeadamente criticando o facto de, à luz da nova Lei das Agências de Viagens, não existir um reconhecimento do papel do Provedor do Cliente da associação. Isto por entender que o incumprimento das suas decisões “devem poder accionar as cauções que prestamos junto do Turismo de Portugal”.

Pontos nos is
nas low cost

João Passos teve oportunidade igualmente de apontar algumas conquistas do seu mandato que agora termina, como a celebração do Contrato Colectivo de Trabalho, que o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, no seu discurso, diria ter tido o apoio do governo, mas que a APAVT rejeita liminarmente que assim tenha sido.
Sobre os desafios, quis vincar bem a visão da associação em relação às companhias de aviação low cost. “Não recomendamos nem deixamos de recomendar aos nossos clientes a utilização das low cost pelo simples facto de serem low cost”. Por outro lado, refere que afirmar que vieram “roubar” negócio às agências de viagens “é uma visão simplista do assunto”. “Cada vez mais os clientes reconhecem a mais-valia que as agências lhes oferecem, sobretudo em matéria de segurança, mesmo quando lhes vendem low cost”.
E sobre esta matéria criticou o facto de serem dados apoios às companhias de baixo custo, pelos quais diz existirem companhias de rede com larga tradição em Portugal que deixaram de voar para Portugal.

Pagar para
Visitar

Neste enquadramento, criticou a política de subsídio seguida pelo Governo. Ironicamente, recorda que quando antes existia o slogan “Há sempre um Portugal desconhecido que espera por si” hoje é “Há sempre um Portugal que paga para o visite”.
Em relação ao novo aeroporto de Lisboa defendeu que deve ser considerada uma nova estrutura na margem sul do Tejo, desde que se mantenha operacional o aeroporto da Portela.
No que toca ao discurso do secretário de Estado do Turismo, depois de enumerar algumas das conquistas desenvolvidas pelo actual governo, sublinhou que Portugal está numa fase determinante para se afirmar internacionalmente como destino turístico europeu de excelência.
Por isso, Bernardo Trindade, disse que estão apostados num novo paradigma para o Turismo em Portugal, paradigma que considera indissociável, não só, da qualidade da nossa oferta, “alicerçada, cada vez mais, em práticas de sustentabilidade e de respeito pela integridade do património natural e cultural, mas, essencialmente, da imagem que consigamos transmitir desta mesma oferta, de modo a reposicionar a percepção que os outros têm de nós”.
Por isso, o governante revelou que nos próximos dias Portugal vai apostar numa nova imagem.

Paulo Camacho

Congresso da APAVT começa


O 33º Congresso da APAVT arranca, efectivamente esta manhã, em Búzios, no Brasil, depois da abertura solene de ontem, que decorreu no Hotel Atlântico Búzios, sede do maior fórum do Turismo nacional.
Por cá, o município de Armação dos Búzios, está dando grande ênfase ao evento que trouxe a esta cidade do estado do Rio de Janeiro, cerca de 400 congressistas. Além das entidades e personalidades da Madeira, com destaque para a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante e para o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, encontramos pessoas conhecidas, onde podemos evidenciar, por exemplo, o ex-ministro do Turismo, Telmo Correia, e a equipa executiva, de topo, da TAP Portugal, presenças habituais nos congressos da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
Por toda a cidade baixa vemos cartazes pendurados a espaços, depois de uma grande faixa saudar os congressistas à entrada.
No único jornal de Búzios “O Peru Molhado” além de artigos de opinião que dão alguma ênfase ao evento, onde apenas destoa a escrita no que, supostamente será o editorial, os anúncios dão as boas-vindas e, inclusivamente, proporcionam “10% de descontos aos agentes portugueses”.
E, pelo que soubemos ontem, a vinda do congresso da APAVT para Búzios é um sonho com quatro anos. Curiosamente de um português, que encontrou nestas paragens o local ideal para investir em unidades hoteleiras e restaurante de requinte na praia. Octávio Martins, que ligou as pontas e reuniu vontades.
Apesar de reconhecer que as ocupações nas unidades de Búzios estão praticamente boas todo o ano, com excepção de dois meses (Maio e Junho), onde os mercados vizinhos da Argentina e do Chile, têm grande presença, diz que a aposta no mercado português não pretende que este os substitua, mas antes que diversifique e permita amortecer eventuais “espirros” nestes países emissores.
Até porque, evidencia, Búzios não quer crescer a qualquer preço. Primeiro porque aposta numa faixa média/média-alta, que por si, seleccione os turistas.
No fundo, enquadra-se na política do município. Toninho Branco, presidente da Câmara de Búzios, deixa claro que a cidade quer crescer mas “não abre mão da qualidade”. Deixa claro que, “ainda que atraindo grandes empreendimentos e oferecendo ao visitante uma extensa variedade de serviços, não temos como objectivo perder o clima característico de nossa cidade” Diz que Búzios, na sua essência, é uma vila de pescadores. “E assim queremos ser reconhecidos: pelo clima aconchegante, pelo sossego das praias, tendo a vida marcada pelo ritmo sereno das ondas do mar”.
Não obstante admite que crescer é preciso. “E discutir esse crescimento, uma necessidade”. Ao escolher Búzios como sede do congresso a APAVT “nos dá sinais de confiança e abre caminhos para futuras parcerias e negócios”.

domingo, 25 de novembro de 2007

Paulo Carvão: 2008 é incógnita no Porto Santo


Os hotéis Torre Praia e Vila Baleira vão ter duas semanas fortes na segunda metade de Dezembro (21 a 5 de Janeiro). A previsão aponta para cerca de 90% de ocupação. Números que o presidente da Mesa de Hotelaria da Associação Comercial e Industrial do Porto Santo considera relevantes.
Contudo, no global da oferta hoteleira da ilha, Paulo Carvão admite que o Natal ainda não será muito famoso, já que andará pelos 25% da ocupação disponível. Mesmo assim, sublinha ser uma situação melhor que os anos anteriores, quando registou 12% em igual período de 2005 e 17% no ano seguinte.
No global do ano em curso, diz que as perspectivas apontam para uma ocupação média de 57% na oferta hoteleira, o que considera muito poistivo para um destino vincadamente sazonal. Uma percentagem superior à do ano passado, que fechou com 44%, que já representava mais 7% que 2005.
No global do Verão de 2007, os números apurados nos cinco principais hotéis de Porto Santo dão conta de uma ocupação de 81% da sua oferta.
Neste período, Setembro acaba por beliscar as contas finais já que a segunda quinzena, pouco apetecível, fez com que o nono mês do ano encerrasse com 68%, contra, por exemplo, os 95% de Agosto.

2008 é uma incógnita

Quanto ao próximo ano, com as aberturas previstas diz que é uma incógnita. No entanto, admite que a abertura de unidades como o Pestana Porto Santo vai mexer com o mercado. Só esta unidade passa a oferecer mais 550 camas, quase tantas como as existentes nas cinco principais da ilha.
Acerca da operação do mercado italiano, que desde o Inverno de 2005, mantém ligações semanais à ilha, o director das unidades do Grupo Sousa reconhece que constitui um grande contributo, que vieram dar a volta. Uma volta que considera ainda não ser suficiente para esbater o efeito da sazonalidade que, no entanto, admite estar a ser esbatida.
Quanto aos próximos tempos, depois de reconhecer a importância dos investimentos públicos na ilha, acredita que o futuro turístico do Porto irá estar nas mãos dos privados.
Como nota final, recorde-se que o Porto Santo beneficiou, entre outros apoios das entidades regionais, do programa PITER. Foram cerca de 13,9 milhões de euros para a recuperação do ilhéu da Cal e instalação do teleférico, para a construção do centro da animação desportiva do Penedo do Sono e para a construção do passeio dunar.

Porto Santo com 2.000 novas camas em 2008


O Porto Santo vai adicionar no próximo Verão 1.952 novas camas hoteleiras. Ou seja, mais que duplica as actuais existentes, que são cerca de 1.600 camas hoteleiras, 1.300 das quais estão concentradas nas principais unidades: Hotel Porto Santo, Hotel Luamar, Hotel Torre Praia, Hotel Praia Dourada e Hotel Baleira.
Além desta oferta existe a paralela que ninguém consegue quantificar, mas que dizem ser substancial.
Da nova oferta que a ilha passa a ter em 2008, conta-se as camas resultantes de dois grandes projectos: Colombo’s Resort e Pestana Porto Santo e da ampliação de uma unidade já existente, o Hotel Porto Santo.

Colombo’s Resort
Em relação ao projecto Colombo’s Resort, um projecto de 125 milhões de euros, terá 1.372 camas. Concretamente, o projecto emblemático do Grupo Siram conclui até o final de 2007 a primeira fase, que contempla 193 apartamentos turísticos e 12 moradias turísticas.
Para o ano, no início do segundo semestre, fica concluído o hotel de cinco estrelas, operado pela Starwood Hotels & Resorts Worldwide, Inc. sob a marca The Luxury Collection, com 100 quartos, que se traduzem em cerca de 200 camas. E fica igualmente concluído a parte restante do projecto que contempla, entre outra oferta, o casino e o spa.
O projecto está integrado numa área de 140 mil m2.

Pestana Porto Santo
Depois existe o empreendimento do Grupo Pestana, previsto abrir, em soft-openning em Março. O Pestana Porto Santo dispõe de 275 quartos, o que perfaz uma oferta de sensivelmente 550 novas camas hoteleiras na ilha.
Para esta unidade de cinco estrelas o grupo investe 35 milhões de euros.
Trata-se de uma propriedade dividida em 15 edifícios de pequena dimensão, com máximo de três andares. Dispõe de uma área de jardins de 15 mil m2.

Hotel Porto Santo
A juntar a estes dois projectos, há ainda o Hotel Porto Santo, que abre uma nova ala até Março de 2008 com mais 15 quartos, perfazendo uma oferta acrescida de 30 camas, que se juntam aos 97 quartos existentes, com 194 camas. No total, o mais antigo hotel do Porto Santo passa a oferecer 224 quartos.
Acrescente-se que, ao mesmo tempo da nova ala, abre o Spa do hotel, que focaliza muito nas areias terapéuticas da praia do Porto Santo.
Paulo Camacho

Operador espera levar 13 mil ao Porto Santo


O operador italiano "I viaggi di Atlantide” tem uma ligação directa semanal de Itália para o Porto Santo. No Verão e em alturas altas como o Natal, além de Milão, voa igualmente de Roma, com escala em Verona.
Depois de operar os voos com Boeing 737, nas épocas mais baixas e com Boeing 767, de maior capacidade, no Verão e nos picos, voa presentemente com um Airbus A321 de 210 lugares.
Com uma média anual de 250 turistas italianos por semana, o operador deve fechar o ano com cerca de 13 mil passageiros transportados para a ilha.
O destino do Porto Santo tem sido alvo de grande procura por parte dos turistas italianos, que preferem essencialmente o exotismo, a tranquilidade e a praia desta ilha. No programa deste operador, a ilha do Porto Santo é apelidada de "As Caraíbas da Europa". O programa para o Porto Santo tem sido bastante publicitado no site deste operador com várias chamadas de atenção. No catálogo, além do Porto Santo, surge igualmente a Madeira, à qual o operador diz ser “A memória do Atlântico”.
Esta situação tem contribuído para o atenuar da forte sazonalidade a que o Porto Santo estava habituado, o que tem sido bastante positivo tanto para a hotelaria local como para o comércio em geral.
Paulo Camacho

Grupo Pestana entrega estufa


O Pestana Timeshare acaba de entregar uma estufa com a área de 320 m2 , incluindo a plantação de legumes, ao Lar da Paz, em Água de Pena, Machico, no valor de 24 mil euros.
É resultado de acções de angariação de fundos que a componente de timeshare do Grupo Pestana na Madeira (que contempla o Madeira Beach Club, o PestanaVillage/Miramar, o Pestana Palms e o Pestana Grand) organizou, durante os anos de 2006 e 2007, junto dos proprietários e hóspedes do sector específico com esse propósito.
A entrega foi formalizada por Peter Booth, administrador do Grupo Pestana, com a doação ao padre Clemente, director da instituição, na presença do padre Antero e de João Carlos Spínola, Relações Públicas do grupo, que coordenou, com as recepcionistas dos diversos resorts, as acções e a construção da referida estufa.
Em consequência, a direcção do Lar da Paz, a cargo da Congregação Salesiana e os seus utentes decididiram agradecer a todos os colaboradores do Grupo Pestana e aos proprietários de timeshare o seu generoso apoio nesta iniciativa.
Paulo Camacho

Porto Bay ganha mais dois prémios


O grupo Porto Bay acaba de receber mais dois prémios dos operadores turísticos. Aconteceu no decorrer do World Travel Market, que se realizou em Londres.
Desta forma, após muitas outras consagrações atribuídas às suas unidades hoteleiras, recebeu prémios da “Thomson Holidays” e “Thomas Cook”.
No caso concreto da Thomson Holidays (do grupo World of Tui) atribuiu o "Overall Winner" Inverno 06/07 ao Porto Santa Maria, um hotel com 146 quartos, localizado em pleno centro histórico da cidade do Funchal.
Este mesmo operador entregou ainda o “Gold Award” Verão 2007 ao hotel Eden Mar, a primeira unidade do grupo Porto Bay, agora integrada no resort Vila Porto Mare, no Funchal.
Por seu turno, o operador “Thomas Cook” conferiu o galardão de "Overall Winner Rest of The World" 4/ 5 estrelas Inverno 06/07 ao resort Vila Porto Mare, um complexo que agrega três unidades hoteleiras – Eden Mar, Porto Mare e The Residence, os quais partilham facilidades comuns, localizado também na cidade do Funchal.
Os prémios foram entregues durante cerimónias festivas organizadas pelos respectivos operadores, na cidade de Londres, no período de realização da World Travel Market, na passada semana.
Estas distinções conferidas pelos operadores turísticos têm por base os inquéritos de satisfação realizados junto dos clientes. O facto da análise ser totalmente estandardizada para todos os destinos turísticos e dos seus resultados serem amplamente divulgados pela comunicação social, imprime a estes prémios a característica adicional de servir como instrumento de comparação dos níveis de qualidade globais entre os diversos destinos turísticos.
Paulo Camacho

Top Atlântico lança Top Miles

A Top Atlântico em parceria com o Banco Espírito Santo lançou esta semana o Cartão Top Miles. Um cartão de crédito que dá duas milhas por cada euro gasto em compras nos comerciantes aderentes a rede Visa. Especialmente em compras na Top Atlântico, entre as quais se contam as lojas da Top Atlântico Madeira, permite acumular até quatro milhas por euro gasto.
Os proponentes sublinham que o cartão Top Miles apresenta o melhor programa de milhas do mercado, com melhorias significativas em relação a outros programas de premiação em milhas, como seja a total liberdade de escolha da companhia aérea, horário, voo e lugar, desde que disponível, a ausência de blackout dates (permite viajar até nos períodos que os Frequent Flyer excluem, como sejam Páscoa, Final do Ano, Verão, etc.), ser compatível com qualquer programa de passageiro frequente que possua (desde que viaje na companhia aérea do seu programa), com a oferta de um “Seguro de Garantia de Milhas”, em caso de cancelamento da viagem e, finalmente, devido à possibilidade de converter milhas em viagens para o próprio ou para qualquer familiar.
O cliente, ao aderir a este programa, tem a oportunidade de trocar as suas milhas por viagens na Top Atlântico, concretamente em passagens aéreas, estadas na Europa ou em programas especificamente elaborados para o efeito.
O cartão Top Miles, que pode ser utilizado em mais de 24 milhões de estabelecimentos comerciais e em centenas de caixas de Multibanco, destina-se a todos os clientes que se dirigem à Top Atlântico, uma vez que a sua venda é exclusiva à sua rede de agências e call center Top Miles.
Para divulgar mais a nova proposta, a Top Atlântico e o BES lançam uma campanha de publicidade ao novo cartão e programa de milhas associado a partir da semana que vem.
O cartão Top Miles será promovido nas lojas Top Atlântico – montras e decoração interior; desenvolvimento de acções de rua, publicidade em cartazes no aeroporto de Lisboa, publicidade na imprensa e rádio, e através de mailing para os clientes Top Atlântico, BES – Private e BES 360º.
Paulo Camacho

Miguel Júdice: Prestaremos o serviço que o cliente deseja


O que representa para o Grupo Lágrimas a aposta na Madeira?
A Madeira é um destino turístico bastante consolidado. E nós, enquanto grupo turístico, faz sentido estar neste destino. Estamos no Algarve, em Lisboa, no Porto e Coimbra, que não é um grande destino, pelo que faltava a Madeira.

Como vê esta oportunidade, de entrar no destino com a proposta de restauração?
Alia duas vertentes: a excelente localização, num espaço bonito que não se repete, e uma parceria forte que nos ajuda a entrar no mercado.
Os negócios são sempre arriscados, e esta pareceria ajuda a diminuir bastante o risco, porque a Siram é um grupo forte, com um bom network de clientes, e uma divisão de eventos que vai contribuir para que, através do restaurante se possam fazer eventos de catering, por exemplo.

O que se pode esperar do novo Molhe?
Queremos que seja um restaurante com uma cozinha moderna e prestigiada, muito alicerçada nas tradições gastronómicas da ilha. Que use os ingredientes, as matérias-primas, as tradições da ilha da Madeira, que existe em abundânicia, e que sejam trabalhados para criar pratos que sejam do agrado de todos os públicos. Queremos apresentar pratos criativos, com uma cozinha modernizada, contemporânea, que contará com o saber do chef José Avillez, que trabalhou em alguns dos melhores restaurantes do mundo.
Diria que será um restaurante cosmopolita que está na cidade do Funchal, mas bem poderia estar em Londres, em Paris, em Milão, em Lisboa ou Nova Iorque.

Como vê o Funchal, além desse paralelismo que aponta?
O Funchal tem um público conhecedor, que frequenta restaurantes, que se pode deixar seduzir por um espaço como o Molhe.
Existem igualmente os turistas. É um público rotativo muito importantes para os restaurantes.
Devo evidenciar que a Madeira tem um conjunto de iniciativas sociais e empresariais para os quais dispomos de um serviço de catering bastante forte, com grandes tradições em eventos e casamentos. Por isso, seja no Molhe ou em casa de alguém, numa empresa ou noutro espaço, estamos preparados.
Não interessa quantidade de pessoas ou o local. Prestaremos o serviço que o cliente deseja.
Pode definir o Grupo Lágrimas? Um criador de emoções?
É um grupo familiar que incorpora unidades únicas, todas elas com características que as tornam especiais e que tenta fazer uma hotelaria que não é apenas servir bifes e oferecer uma cama para dormir. Queremos dar experiências, criar memórias que predurem e que façam as pessoas voltar e falar bem das unidades.
A ideia é criar espaços diferentes. Hotéis que tenham uma componente cultural muito grande. Que enriqueça a experiência hoteleira.
Queremos que o cliente saia do hotel com mais alguma coisa.
No fundo, é dar um degrau mais na prestação do serviço hoteleiro.

A hotelaria não o seduz na Madeira?
Nunca nos surgiu nenhum projecto para a Madeira, além deste. Não está nos nossos horizontes mais próximos. Não quer dizer que não pensemos, quando a empresa tiver um pouco mais de estrutura e de experiência no mercado.

O grupo acaba de comprar um hotel no Porto. Que outros projectos tem?
O mais recente é realmente no Porto, onde acabamos de comprar o hotel Infante Sagres.
Temos um projecto hoteleiro no Rio Douro, a 41 quilómetros do Porto, que se chamará Douro 41. Está a meio da obra.
Há ainda a recuperação de um palácio, perto da Figueira da Foz e um outro em Montemor-o-Novo, que será um projecto de turismo residencial, um resort com vinha em redor, onde existirão vinhas nos jardins das casas que iremos vender, com uma adega central que produzirá o vinho.
Temos ainda um outro projecto no Cerará, no Brasil.
Paulo Camacho

Molhe proporciona emoções


Pelo que vimos nos dois restaurantes de Lisboa do Grupo Lágrimas, o Eleven e o Terreiro do Paço, as palavras de Sílvio Santos, presidente do Grupo Siram, e de Miguel Júdice, presidente do Grupo Lágrimas, proferidas na apresentção do Restaurante Molhe, no Porto do Funchal, fazem sentido. A expectativa que ambos os empresários —que decidiram estabelecer uma parceria onde o primeiro, que tem a concessão do espaço no Forte de Nossa Senhora da Conceição, e o segundo, que fica com a sua gestão — manifestaram, vão ao encontro da gastronomia vanguardista em ambientes únicos que encontramos naqueles emblemáticos da capital.
Deste modo, a proposta para a Madeira do Grupo Lágrimas começa pelo chef José Avillez. Um jovem de 28 anos que já é considerado uma das grandes referência da cozinha em Portugal. Obstinado pela excelência, traz, agora, os seus conhecimentos e criatividade para o Funchal.

Neste sentido, a ideia é conceber uma carta que respeite as tradições gastonómicas locais, não deixando de introduzir o cunho de contemporaneidade que é a imagem de marca do grupo.
Além disso, em termos de ambente, a ideia é que o restaurante seja um espaço eclético e despido de formalismos, sendo que os preços a praticar não pretendem ser um limite no acesso ao restaurante a um público reduzido.
No global, o novo Molhe será um espaço multi-funcional, que irá oferecer um conjunto de serviços em três ambientes diferentes: bar-esplanada, sala de eventos e restaurante (a abrir em Janeiro).
O Molhe oferecerá ainda os seus serviços de catering (já a partir de um de Dezembro) fora do espaço do restaurante, em qualquer ponto da ilha, beneficiando da experiêmncia de “event catering”, adquirida no continente pela Lágrimas Catering.
A inauguração esstá marcada para o próximo dia 30, pelas 18 horas, numa cerimónia a presidir por Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional.
A empresa “Molhe - Exploração de Restaurantes, Lda.”, concessionária do forte, é detida em 100% pela empresa “Alga - Importação e Exploração, Limitada”, cujo capita foi adquirido pela holding Siram Turismo, do Grupo Siram.
A exporaçãodo espaço continua a pertencer à empresa Molhe, cuja gestão será feita pelo grupo Lágrimas Hotels & Emotions, que detém, explora e gere diversas unidades hoteleiras e de restauração de charme que são referências em Portugal.
O Molhe será o primeiro projecto do grupo na Madeira.
Paulo Camacho

Voos domésticos no terminal principal em 2010


O secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, revelou, recentemente, que o Governo da república "prevê concentrar os voos das companhias aéreas de baixo custo (low cost) no Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa em 2010".
"Logo que o Terminal 1 esteja a funcionar sem constrangimentos ou que o Terminal 2 esteja apto para receber partidas e chegadas, o Terminal 2 será dedicado às low cost e os voos domésticos regressarão ao Terminal 1", afirmou Paulo Campos, em declarações à margem da conferência "Diálogo com a Indústria Europeia do Transporte Aéreo sobre Capacidade Aeroportuária".
Inaugurado a 1 de Agosto, o terminal 2 do Aeroporto da Portela destina-se, actualmente, às partidas de voos domésticos com origem em Lisboa e com destino aos aeroportos de Faro, Porto, Bragança, Vila Real, Madeira e Açores.
Sobre esta matéria, o Governo Regional dos Açores e os empresários açorianos manifestaram-se satisfeitos com o anúncio de que os voos domésticos vão regressar ao terminal principal.

Comentários do regresso anunciado


Faz todo o sentido o regresso dos voos domésticos para o terminal principal do Aeroporto de Lisboa, que, a fazer crer nas palavras de Paulo Campos, secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, acontecerá em 2009/2010. Quem o diz é António Trindade, presidente do Grupo Porto Bay.
O empresário sustenta esta sua posição na medida em que, no caso concreto do destino Madeira, uma boa parte do turismo que vem de outros países europeus passa pelo hub de Lisboa. E, nessa medida, com as partidas a acontecerem actualmente do Termial 2 do aeroporto da capital, implica uma transferência de uma para outra infra-estrutura.
Diz ainda que se trata de uma gestão aeroportuária correcta, a de arrumar as low cost no Terminal 2, visto que estas companhias, por voarem de ponto a ponto, não ficam prejudicadas com transferências.
E, sobre esta matéria de companhias de baixo custo António Trindade aborda a questão do aeroporto do Porto, no qual a Ryanair quer basear três ou quatro aviões. Mas que não está a ter a vida facilitada. Em seu entender pode potenciar as ligações desta transportadora para a Madeira.

Sobre esta matéria, João Welsh, vice-presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo reconhece que as mudanças feitas, que resultaram na situação presente, são consequência dos ajustamentos que o Aeroporto de Lisboa teve de fazer devido ao aumento do tráfego, enquanto não dispõe de uma nova infra-estrutura.
E, nesta perspectiva de regresso ao terminal principal, diz que o mais importante é que se continue a prestar um serviço de qualidade. Neste âmbito, manifestou a esperança que o regresso seja feito com a garantia de uma melhoria significativa na questão das bagagens.

Por seu turno, a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante entende por bem não se pronunciar. Sustenta esta posição pelo facto de não ter sido informada oficialmente que tal vai suceder-se, e naquela data.
O que se sabe da governante em relação ao Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa é que, mais que as mudanças, e de ser no Terminal 1 ou no 2 o que interessa é que se assegure a qualidade do serviço prestado ao passageiro quer através das infra-estruturas quer do serviço prestado. E neste segundo ponto, a questão das bagagens no Aeroporto de Lisboa, tem merecido reparos contínuos por parte de Conceição Estudante.
Paulo Camacho

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Liberalição na Madeira em Março de 2008


O processo de liberalização da rota aérea Madeira-Continente deverá estar concluído até Março de 2008, estando agora dependente da aprovação da Comissão Europeia para as ajudas de Estado, afirmou o secretário de Estado das Obras Públicas hoje mesmo, dia 20 de Novembro.

"Ainda no Inverno IATA (período entre o último fim-de-semana de Outubro e o último fim-de-semana de Março) a liberalização [da rota aérea entre a Madeira e o Continente] será conseguida", afirmou Paulo Campos, à margem da conferência "Diálogo com a Indústria Europeia do Transporte Aéreo sobre Capacidade Aeroportuária", que decorre até quarta-feira, em Lisboa.

Segundo explicou o governante, "a liberalização da rota já foi autorizada pela Comissão Europeia", estando agora o Governo português a aguardar a autorização para atribuir aos passageiros os 60 euros referentes às ajudas de Estado, uma vez que a aprovação da regulamentação da liberalização do transporte aéreo porá fim às actuais obrigações de serviço público no transporte entre o continente e a Madeira, actualmente assumidas pela TAP Air Portugal em code-share com a SATA.

Actualmente, as viagens dos madeirenses são subsidiadas em 40 por cento do valor do bilhete de avião, num máximo de 118 euros (ida e volta).

Com a liberalização, o utente madeirense beneficiará de um subsídio de 60 euros ida e volta que lhe passará a ser atribuído directamente e não à companhia aérea como actualmente funciona.

"Deixamos de pagar às companhias aéreas para pagar aos passageiros, o que permite que os passageiros possam escolher a companhia aérea em que pretendam viajar", explicou Paulo Campos.

Agência Lusa

sábado, 17 de novembro de 2007

Resultado do questionário das estrelas


Durante algumas semanas tive no ar três questões que procuraram apurar o que pensa acerca das estrelas das diversas unidades hoteleiras da Madeira e do Porto Santo. Se, na realidade, traduzem a oferta que ostentam sob as estrelas.
As respostas apontam em 100% no sentido das estrelas não traduzirem as estrelas.
Este resultado vale o que vale. Mas vale a pena pensar.
Paulo Camacho

Novo molhe cria cozinha de emoções


Cozinha de emoções. É isso que propõe o Grupo Lágrimas Hotels & Emotions, que passa a gerir o restaurante “O Molhe”, no Forte de Nossa Senhora da Conceição, na Pontinha, fruto de uma parceria estratégica que estabeleceu com a empresa “Molhe - Exploração de Restaurantes, Lda.”, concessionária do espaço, que integra a holding Siram Turismo do Grupo Siram. Uma parceria que ontem foi apresentada em Conferência de Imprensa naquele espaço completamente renovado, que abre as portas para festas e eventos já no início de Dezembro. O restaurante propriamente dito começa a receber os primeiros clientes apenas em Janeiro próximo.
A cerimónia de apresentação decorreu no dia 16 de Novembro e contou com as presenças, entre outras, de Sílvio Santos, presidente do Grupo Siram, que fez uma apresentação do projecto, que seria complementada por Miguel Júdice, presidente do Grupo Lágrimas Hotels & Emotions, responsável por diversas unidades hoteleiras de charme que são já referências em Portugal, que vão desde a hotelaria, onde sobressai a Quinta das Lágrimas, em Coimbra, aos restaurantes de requinte, onde se evidenciam o Eleven e Terreiro do Paço, em Lisboa.
Agregados a estes activos, o Grupo Lágrimas desenvolve negócios paralelos e sinérgicos em áreas como o “event catering” externo e a animação turística em sentido abrangente em áreas como spa, golfe e vinhos.
Em relação ao “Molhe”, trata-se do primeiro projecto gerido pelo grupo Lágrimas na Madeira. Pretende, por isso, apresenta-se como um projecto inovador.
Desta forma, num espaço de decoração e ambientes descontraídos, oferecerá um serviço gastronómico de qualidade e requinte, proporcionando ainda aos seus clientes uma vista privilegiada para o mar e toda a cidade do Funchal.
A juntar a tudo isto, há a sublinhar a presença de José Avillez, considerado uma das grandes referências da cozinha em Portugal. Será o Chef Consultor responsável pela cozinha do ‘Molhe’.
Em termos práticos, o conceito preconizado para o restaurante pretende ser fiel ao local onde está localizado, respeitando as tradições gastronómicas locais, caracterizado pelo cunho pessoal do chefe José Avillez onde sobressai a contemporaneidade, qualidade dos ingredientes e originalidade na apresentação dos pratos.
Quanto ao local, Míguel Júdice enalteceu a obra feita como um serviço público feito por privados, que contribuem para preservar património.
PC

Projecto do Molhe é cereja para o Porto do Funchal

O director dos Portos da Madeira evidenciou que o novo “Molhe”, cujas obras se fizeram sobre o património existente, sem o beliscar, são a cereja em cima do bolo que serão os projectos para todo o Porto do Funchal.
Depois de deixar bem clara a transparência em todo o processo de concessão do espaço, que, agora, diz até ser mais vantajosa para a região, João Reis manifestou esperança que jamais seja necessário retirar o que foi feito. O que significa um acreditar no novo projecto.
Um projecto que o presidente do Grupo Siram, Sílvio Santos, que tem a concessão do Molhe, sublinhou irá demonstrar aos madeirenses que lá forem que alguns estavam errados com as críticas feitas sem conhecerem o resultado final.
Outro orador foi o “pai” do projecto, o arq. Guimarães que historiou todo o processo e que ressalvou a importância das intervenções sobre o património para o preservar. Como o fez noutos espaços emblemáticos nacionais como o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Finalmente, para o presidente do Grupo Lágrimas, que assume a gestão do espaço, disse que qualquer pessoa deve orgulhar-se do trabalho desenvolvido no Forte de Nossa Senhora da Conceição.
Admite que será um espaço nobre da cidade onde o seu grupo tudo fará para que seja um caso de sucesso.
PC

Empresários de Cabo Verde estudam Madeira


Uma delegação da Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas da Boavista e do Maio, de Cabo Verde, constituída pelo presidente do conselho de administração, João Serra, e mais dois administradores veio à Madeira conhecer a realidade turística local.
Segundo o Jornal da Madeira, a viagem aconteceu depois de um convite da Secretaria Regional do Turismo e Transportes nesse sentido.
Na Madeira, decorreram contactos com a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, e com os secretários regionais do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, e do Equipamento Social, Santos Costa. Uma ocaisão para conhecerem o modelo de desenvolvimento turístico da Madeira, do modelo de preservação ambiental e do modelo de infra-estruturação a vários níveis que a Região tem.
O mesmo aconteceu com o Porto Santo, onde os quadros cabo-verdianos também se deslocaram.
PC

Madeira torneia vinho no Aeroporto


Abriu um novo espaço para a entrega de vinhos e outras bebidas regionais no Aeroporto da Madeira. Está ocalizado no 2.º piso, na área das partidas, depois de passar pelo controlo de segurança e funciona sob a supervisão do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira.
Trata-se de um projecto que surge para minimizar a perda nas vendas de vinho Madeira, resultantes das restrições impostas em todos os aeroportos do mundo.
O espaço vem permitir vender de forma virtual, fora do aeroporto, em todos os pontos de venda aderentes vinhos, licores, aguardentes, mel-de-cana e outros produtos regionais, os quais, depois, são levantados naquela loja.
No acto da compra, o cliente recebe um voucher na loja aderente, o qual entrega na loja do IVBAM no aeroporto para levantar a bebida ou bebidas que adquiriu.
Este serviço custa 0,75 euros por cada produto.
O custo e motagem da loja, decoração e equipamento informático necessário para operar o sistema orçou em 34,5 mil euros, valor que se encontra enquadrado no plano promocional do Vinho da Madeira, co-financiado em 60% pelo FEDER, no âmbito do POPRAM III.
PC

Estudante optimista depois do WTM



A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, considera que o World Travel Market deste ano correu muito bem. Eacima das expectativas.
Em declarações publicadas no Jornal da Madeira, sublinha que das reuniões mantidas com os parceiros privados, hoteleiros, agências de viagens, operadores ingleses, operadores aéreos e todos os agentes de mercado foi notório haver um clima de crescimento e de optimismo no mercado turístico.
Deste modo, vislumbra boas perspectivas em relação ao mercado inglês, irlandês e polaco, com a possibilidade de futuros desenvolvimentos e novas operações, que diz serem extremamente importantes para o destino.

Conceição Estudante destaca o início das primeiras operações charters da Polónia com a possibilidade de novas operações no futuro.
Do Reino Unido e da Irlanda disse haver grandes apetências e com desenvolvimentos muito favoráveis para o futuro, pelo que admite que 2008 e 2009 venham a ser bons anos para a Madeira.

Turismo: Ordem para diversificar e integrar



O estudo do IESE aponta as oportunidades de futuro para a Madeira no domínio do turismo.
A palavra de ordem é diversificar e integrar a oferta turística da região autónoma.
Começa por fazer referência à saúde e bem-estar onde a Madeira surge como um spa global. Assim defende que sejam explorados nichos de turistas que procuram ambientes e harmonia de bem-estar físico e mental. Recorda que o lema do destino Madeira “Body. Mind. Madeira” acaba por simbolizar esta conjugação de natureza, segurança, clima ameno, qualidade de serviço e amabilidade dos residentes.
Por outro lado, defende que seja mais explorado o potencial do turismo sénior associado à oferta de serviços de saúde, desportivos e de apoio pessoal.
Outra oportunidade apontada reside na natureza e ruralidade. Ou seja, em vertentes como o que chama de turismo rural misto, com parte no campo e parte na cidade e na exploração da paisagem.
PC

Turismo e Serviços precisam mais qualificações



Os sectores fortemente geradores de emprego na Região Autónoma da Madeira são “Turismo & Acolhimento” e os “Serviços às empresas”. Os dados resultan do “Estudo prospectivo dos perfis profissionais para o reforço da competividade e produtividade da economia regional para o período 2007-2013”, acabado de divulgar na Madeira pela Direcção Regional de Fomação Profissional. Trata-se de uma perspectiva que tem em linha de conta a relação entre capacidade de criação de emprego e intensidade do conhecimento. Mais refere o estudo que estes sectores além de potenciarem o emprego, terão uma crescente necessidade de médias e altas qualificações.
A juntar a estes sectores, admite que os focos de competitidade “Agro-alimentar” e “Ambiente, energia e oceanos” poderão também gerar novos empregos, embora, em menor escala. Não obstante, o desenvolvimento destes novos focos de competitividade na região configurará uma verdadeira economia baseada no conhecimento em que a exploração de novos nichos de actividade, a criação de novos empregos e a necessidade de mais qualificação estarão intimamente relacionados.
PC

Madeira com "tasquinha" na BTL



O World Travel Market terminou. Agora, as atenções do Turismo da Madeira focalizam-se para a Bolsa de Turismo de Lisboa, onde a Região Autónoma da Madeira, através da Secretaria Regional do Turismo (Direcção Regional do Turismo), irá participar na qualidade de Destino Convidado.
Aquela que será a 20ª edição do certame, decorrerá entre os dias 16 a 20 de Janeiro de 2008, na FIL, no Parque das Nações.
Para além do stand institucional do Turismo da Madeira, a região volta a ter uma “Tasquinha” na área da restauração, onde serão confeccionados pratos típicos madeirenses. Ficará inserido no espaço denominado “Degustação – Sabores Regionais da BTL”, onde a organização pretende que sejam realizadas demonstrações gastronómicas das diversas regiões, produtos certificados ou em vias de certificação. Uma proposta que tem conseguido.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

71º lugar nas ilhas do mundo


“Apesar de uma reputação para um turismo de alta qualidade, bonitos e diversos jardins, e possibilitar andar num cenário bonito, a Madeira sofreu o desenvolvimento massivo de hotéis que se desenvolveram no Funchal.
A maioria deste tesouro atlântico parece relativamente imperturbado pelo influxo do turismo que “comeu” a linha de costa que bordeja a capital Funchal.
Meu favorito, cheio das flores e da natureza pura. Vaguear ao longo dos velhos canais de água é fascinante. A natureza é maravilhosa e muito especial. Os eventos religiosos e as igrejas convidam os visitantes. A área do mercado local é atractiva, e a música do fado encantam-me. As características negativas são os hotéis elevados que não cabem na paisagem e são demasiado dominantes na encosta da cidade”.

É desta forma que a National Geographic classifica a ilha da Madeira na lista das 111 melhores ilhas seleccionadas pela revista no mundo inteiro. Uma lista onde a Madeira ocupa a 71ª posição, com uma classificação de 61 pontos. Enquadra-se entre os 50-65, que significam, segundo a publicação especializada num “moderado problema: todos os critérios são médio-negativos ou uma mistura de negativos e positivos”.
Paulo Camacho

Vejamos a lista, por pontos

87 Faroe Islands, Denmark

84 Açores, Portugal

82 Lofoten, Norway
82 Shetland Islands, Scotland
82 Chiloé, Chile
81 Isle of Skye, Scotland
80 Kangaroo Island, South Australia
80 Mackinac Island, Michigan
80 Iceland

79 Molokai, Hawaii
78 Aran Islands, Ireland
78 Texel, Netherlands
77 Dominica
77 Grenadines
76 Tasmania
76 Bora Bora, French Polynesia
76 Fraser Island, Australia
76 Bornholm, Denmark
76 Hydra (Ídra), Greece
76 Falkland Islands (U.K.)
75 Corsica, France
75 Cape Breton Island, Nova Scotia
74 Vanuatu, Melanesia
74 Santa Catalina Island, California
73 Upolu and Savai'i, Samoa
73 Isle of Man (U.K.)
72 Palawan, Philippines
72 Moorea, French Polynesia
72 Block Island, Rhode Island
71 Ilha Grande, Brazil
71 Sardinia, Italy
71 Hvar, Croatia
71 Jersey and Guernsey (U.K.)
70 San Juan Islands, Washington State
70 St. John, U.S. Virgin Islands
70 Seychelles
70 Anguilla (U.K.)
70 Nevis

69 Palau, Micronesia
69 Cook Islands
69 Prince Edward Island, Canada
69 Salt Spring Island, Gulf Islands, British Columbia
69 Mount Desert Island, Maine
69 Réunion (France)
68 Bonaire
68 Sicily, Italy
68 St. Vincent
68 Yasawa group, Fiji
67 Pemba, Tanzania
67 Hawaii (Big Island)
66 Out Islands, Bahamas
66 Bermuda, North Atlantic
66 Tobago
66 São Tomé and Príncipe
65 Cyprus, Turkish side
65 Bazaruto Archipelago, Mozambique
65 Martha's Vineyard, Massachusetts
64 Solomon Islands
64 Jeju/Cheju, South Korea
64 Ocracoke, Outer Banks, North Carolina
64 Kauai, Hawaii
64 St. Lucia
63 Nantucket, Massachusetts
62 Martinique (France)
62 Corfu, Greece
62 Crete, Greece
62 Lombok, Indonesia
62 Barbados
61 Tonga, Polynesia

61 Madeira Islands, Portugal

61 Tortola, British Virgin Islands
61 Islands of Lake Titicaca, Peru/Bolivia
61 Sanibel, Florida
61 Santorini, Greece
61 Maldives (except Malé)

59 Grenada
59 Capri, Italy
59 Tahiti, French Polynesia
59 St. Kitts
58 Viti Levu, Fiji
57 Maui, Hawaii
57 Bali, Indonesia
57 Cape Verde Islands
57 Curaçao
55 Isla Mujeres, Mexico
55 Malta (all islands)
55 Guadeloupe
55 Mauritius
54 Mykonos, Greece
54 Federated States of Micronesia
54 Mallorca, Spain
53 St. Croix, U.S. Virgin Islands
53 Zanzibar, Tanzania
52 Canary Islands, Spain
51 Puerto Rico
51 Cyprus, Greek side
50 Antigua

49 Hatteras Island, Outer Banks, North Carolina
48 Aruba (Netherlands)
47 Grand Cayman
47 Roatán, Bay Islands, Honduras
47 St. Martin (Netherlands/France)
47 Cozumel, Mexico
46 Oahu, Hawaii
46 Key West, Florida
46 Phuket, Thailand
45 Hilton Head, South Carolina
44 Jamaica
44 Providenciales, Turks and Caicos

37 Ibiza, Spain
37 St. Thomas, U.S. Virgin Islands

Recolha de bens



A BUS - Bens de Utilidade Social - é uma associação sem fins lucrativos cuja missão consiste em recolher junto dos seus fornecedores - fabricantes, comerciantes, hóteis e particulares - mobiliário, electrodomésticos e todo o tipo de bens de uso doméstico, para posteriormente os distribuir pelas instituições de solidariedade social do distrito de Lisboa, consoante as suas necessidades. Resumindo, é uma espécie de "banco não alimentar".

A Associação BUS faz recolha de bens em Lisboa e em todo o país (quando se justifica a viagem).

As instituições apoiadas necessitam de tudo: desde mesas, talheres, turcos, a mini-frigoríficos, cobertores ou candeeiros.

Tendo em conta a óptima experiência já existente com alguns hoteís associados, a AHP associou-se a esta causa através da divulgação da presente iniciativa de solidariedade.

Assim, em caso de substituição de materiais e equipamentos considerados obsoletos, não deixe de contactar a Associação BUS (Marta Poeiras), através do mail geral@bensutilidadesocial.pt

Para obter mais informações sobre a Associação BUS poderá aceder ao site: www.bensutilidadesocial.pt

Controladores aéreos em evento na Madeira

O “41º ECC - Euopean Controllers Cup 2008” já foi apresentado na Madeira, palco do evento que a organização perspectiva vira a trazer um impacto na economia da região autónoma na ordem de um milhão de euros. A 41ª edição desta competição de futebol de controladores aéreos realiza-se no Funchal, de 2 a 7 de Junho e traz à Madeira 48 equipas em representação de todas as torres de controlo aéreo europeias. E de outras partes do mundo. De Portugal participam duas equipas, uma mista dos aeroportos de Faro e de Santa Maria e outra de Lisboa.

A comitiva, com cerca de 1.500 participantes, irá ficar hospeadada em cinco unidades hoteleiras no Funchal.

Os campos a utilizar no evento serão os seguintes: Andorinha, Marítimo (dois campos), Camacha (dois campos), Canicense, União (dois campos) e Estádio dos Barreiros.

As finais do Main competition e do Plate Competition serão disputadas no Estádio dos Barreiros.

Paulo Camacho

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Incentivos à easyJet



A easyJet vai beneficiar de um incentivo de 2 milhões de euros, um montante assumido em 40% pela Região Autónoma da Madeira, em 30% pelo Turismo Portugal, e 30% pela ANAM – Aeroportos da Madeira.

Na base da disponibilização destes incentivos, está a necessidade da companhia garantir durante quatro quatro anos o transporte de 30 mil passageiros por ano de três capitais europeias.

No caso concreto dos Aeroportos da Madeira, o Diário de Notícias da Madeira apurou que já investiu este ano 243 mil euros em incentivos para novas rotas.

Para 2007, tem orçamentado cerca de 637 mil euros, 273 mil euros do seu orçamento e 357 mil euros do Turismo de Portugal.

Paulo Camacho