segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pestana renova com MasterCard no Brasil

O grupo Pestana, principal grupo português de hotelaria, renovou pelo sétimo ano consecutivo a sua parceria com a rede MasterCard no mercado brasileiro, num acordo que prevê ações de marketing promocional para incentivar o aumento do volume de transações de compra com os cartões de bandeira MasterCard nos hotéis Pestana.
O acordo é válido até dezembro de 2009, segundo informou a rede hoteleira lusa. "O Pestana está sintonizado em ações e oportunidades vantajosas para nossos clientes. Essa parceria sólida com a MasterCard é um grande exemplo", comentou Roberto Rotter, presidente do comitê executivo de gestão do grupo Pestana para América do Sul.

in Portugal Digital

Cardoso Madeira Hotels, nova marca

É um grupo em reestruturação e consolidação da marca. A empresa J. Cardoso, que detém três hotéis no Funchal, tem nova imagem, com o lançamento ontem da identidade corporativa que passa a figurar nos hotéis Baía Azul, Alto Lido e Ajuda, todos quatro estrelas.
Assim, os responsáveis da "Cardoso Madeira Hotels" (CMH) aproveitaram a homenagem ao seu fundador, José Cardoso, realizada no Baía Azul, para anunciar um investimento de seis milhões de euros na renovação das infra-estruturas até final do 1º semestre de 2010 (o Alto Lido estará de 'cara lavada' até Fevereiro).
Filipe Bazenga Marques, gerente do grupo, anunciou para uma sala cheia de convidados - incluindo o presidente do GR - que todos os 310 colaboradores serão reintegrados nas outras unidades, enquanto uma delas estiver em obras.
Além desta boa nova em tempos conturbados, o responsável lembrou a obra de José Cardoso que criou um grupo hoteleiro que é o 4º maior da Região e pretende continuar a ser referência no turismo regional.
Tomando a palavra, Alberto João Jardim não deixou de elogiar o homenageado, "uma lenda viva" na sociedade da Madeira. "Os 'self-made man' exercem um grande fascínio, principalmente nas camadas mais jovens. Os homens que, do nada, constroem, fazem crescer, criam empregos, na minha geração faziam sempre vedetas do nosso tempo".
José Cardoso, que deixou nos filhos e netos, os seguidores de uma forma de gerir e lidar com as pessoas "exemplares", elogiou o governante, que acredita que a maior homenagem será continuarem a fazer por multiplicar o grupo empresarial.

O Grupo Cardoso Madeira Hotels, que conta com 310 colaboradores, apresentou o novo fardamento dos seus colaboradores, bem como o seu novo site , que permite reservas online. Com um total de 1234 camas distribuídas pelas diferentes unidades o grupo pretende continuar a ser uma r”eferência no turismo da Madeira”, afirmam.

in Diário de Notícias e Ambitur

domingo, 16 de agosto de 2009

Merian volta a aposta na Madeira



Quarenta anos depois da revista alemã Merian ter publicado um número sobre o arquipélago da Madeira, em Janeiro de 1969 (imagem da esquerda), a publicação volta a fazer uma edição exclusiva sobre o destino, fruto da colaboração estabelecida entre a Associação de Promoção da Madeira e a editora Jahreszeiten.
Na sua edição de Agosto, a Merian Madeira aborda diversos temas de interesse turístico ao longo de 132 páginas, dos quais se destacam o Funchal, a Flora da Madeira, os Passeios a Pé, o Porto Santo, a Gastronomia e a Pesca, e as Quintas da Madeira.
A publicação desta edição (imagem da direita) é o culminar de um esforço promocional por parte da Associação de Promoção da Madeira que, para além de ter financiado esta edição, organizou e apoiou a visita à Madeira de 7 jornalistas e fotógrafos envolvidos neste projecto.
A Merian é a única revista de turismo monotemática na Alemanha, sendo distribuída igualmente nos países vizinhos de língua alemã. Tem uma circulação mensal de 91.826 exemplares e uma audiência média de 900.000 leitores.

Bordado promovido no mais importante feira, em Nova Iorque


O Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), em conjunto com uma empresa produtora/exportadora de bordado Madeira, volta a estar presente, uma vez mais, na feira mais reputada do sector têxtil nos Estados Unidos da América, a New York International Gift Fair (NYIGF). O evento, que se insere no âmbito do plano de promoção para o bordado Madeira, começou ontem e prolonga-se até a próxima quinta-feira.
A feira tem lugar no “Javits Convention Center” e é direccionada essencialmente para profissionais do sector têxtil, o que, neste mercado altamente competitivo, a qualidade e exclusividade do bordado Madeira são factores determinantes para o sucesso.
A representação madeirense neste evento é constituída por Rita Galvão, chefe de divisão de promoção do IVBAM, e por Joaquim Sá e Sousa, representante da empresa João Eduardo de Sousa, Lda, Joaquim Sá e Sousa.
O bordado Madeira está representado num stand de 16 m2, num projecto arrojado, numa fusão entre o contemporâneo e o clássico.
O projecto do stand aposta na qualidade dos materiais, materializado nos suportes de exposição, na estética, e no enquadramento do produto, posicionando-o num segmento de luxo.
Recorde-se que, desde Agosto de 2006, esta é a sexta vez que o bordado Madeira participa consecutivamente nesta feira. Com efeito, o mercado norte-americano é um mercado estratégico em termos promocionais considerando que tem vindo a liderar a tabela dos mercados de exportação do Bordado Madeira.
Esta acção promocional do bordado Madeira insere-se no âmbito do projecto co-financiado pelo Programa INTERVIR+PRIME a 70% – Promoção do Bordado Madeira e do Artesanato Regional.

A Madeira vista por dentro


Conhece a Madeira? Tem a certeza? Olhe que pode mudar de ideias. Basta que tire um dia para fazer um passeio por caminhos que não aqueles que utiliza no seu dia-a-dia para uma deslocação ao trabalho, à escola dos pequenos ou aos “shoppings” da cidade. Um dia destes, o JORNAL da MADEIRA “deixou-se levar” pela “True Spirit”, uma recente empresa composta por quatro sócios e que faz da sua missão principal, promover a beleza da ilha da Madeira, apostando em passeios de jipe e de bicicleta. Mas a True Spirit, que tem o lema “Your Adventure”, realiza também passeios a pé, “canyonning” e lições básicas de cavalo, através de parcerias com diversas outras entidades da Região. De qualquer forma, a grande aposta deste grupo de aventureiros é mesmo proporcionar um misto de passeios que proporcionam aos madeirenses e turistas, a possibilidade de contactarem com as zonas mais urbanas da Madeira e com as zonas mais rurais e pitorescas da nossa ilha num só dia, em apenas oito horas.
O programa oferecido é diferente consoante os dias e até conforme aquilo que o cliente quer, sendo que há agências de viagens a elaborarem o seu próprio trajecto para os seus clientes. No dia em que a nossa equipa de reportagem acompanhou a aventura por caminhos já antes visitados mas conhecidos por muito poucos, seguimos o trajecto do Cabo Girão, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Lombo do Mouro, Pico da Urze, Fanal, Ribeira da Janela, Porto Moniz, Seixal, São Vicente, Serra de Água e Funchal. Mas a viagem não foi feita sempre pela via-rápida ou por estradas regionais. A aventura estendeu-se a caminhos com inclinação elevada, quase de cortar a respiração. Percorremos caminhos de terra batida e cheios de elevações e buracos, onde só os jipes podem ir. Caminhos fechados por portões para que as vacas não desçam até a civilização. Mas... comecemos pela primeira paragem.
Depois de “recolhidos” os clientes pelas unidades hoteleiras do Funchal e de realizada uma breve conferência com informação sobre o “trilho” a percorrer, fomos até ao segundo maior cabo do Mundo, que oferece uma vista incrível sobre Câmara de Lobos e Funchal. No nosso grupo, não havia madeirenses a não ser a nossa equipa de reportagem. Os turistas, todos eles de nacionalidade estrangeira, começaram, desde logo, por mostrar deslumbramento pela paisagem que tinham a seus pés. Daqui, partimos para a Ribeira Brava mas pela estrada regional. Ainda antes, descemos, a pique, o caminho do Aviceiro, o qual serve muitas casas localizadas longe da via-rápida e das estradas consideradas “normais”.
«Quem quer conhecer a Madeira tem de optar pelas vias secundárias. Não pode circular sempre na via-rápida», explicou João Bento, um dos sócios da empresa “True Spirit”, que foi o nosso “guia” neste dia de grande aventura. No caminho para a Ribeira Brava, João Bento contou, aos que nos acompanhavam na viagem, alguma informação sobre a ilha da Madeira, apontando, em particular, para as paisagens fantásticas que a mesma oferece. Já na Ribeira Brava, tomámos a via principal para a Ponta do Sol, onde houve oportunidade para conhecer, a pé, e durante 15 a 20 minutos, aquela vila.
Feito o pequeno passeio pelas principais artérias daquela freguesia que é também capital do concelho da Ponta do Sol, partimos para a parte do passeio que mais adrenalina causou a quem escolheu este programa. Subimos até o íngreme, apertado e assustador caminho do Jangão e, com a força do potente jipe, nem precisámos usar tracção ás quatro rodas. À medida que nos aproximávamos do céu, deixando para trás a baía da Ponta do Sol, encontrámos um acesso de terra batida, cheio de elevações, buracos e...vacas. Muitas vacas. Parte deste caminho, que vai terminar no Lombo do Muro, é fechado por portões para evitar que o gado desça até a civilização, como já se disse. Durante cerca de 15 minutos, os turistas gozaram de uma viagem que mais parecia um safari em plena Madeira. A beleza das paisagens oferecidas por este trajecto esteve sempre em destaque para aqueles que, de máquina fotográfica na mão, não quiseram perder uma oportunidade de registar o que viam para a posteridade.
Chegados ao Paúl da Serra, ainda houve um curto tempo de paragem em diversos locais pertencentes ao património mundial, como seja o exemplo do sítio das Lareiras, onde majestosas árvores, nevoeiro e chuva transformam o espaço “fantasmagórico”.
O almoço decorreu no Paúl da Serra, «no meio do nada», como referiu o “guia”. Logo depois, a equipa com destino ao Porto Moniz. Mas antes, parámos pelo percurso para fazer 15 minutos de uma levada com grau de dificuldade “zero”.A impressão positiva sobre a ilha ficou mais vincada no Porto Moniz, onde as piscinas naturais chamaram a atenção dos visitantes. De regresso ao Funchal, houve mais duas paragens. No Seixal e em São Vicente.

«Vi paisagens fantásticas»

Susanne Trautzsch, de nacionalidade alemã, foi uma das clientes deste percurso acompanhado pelo JORNAL da MADEIRA. Em declarações ao nosso jornal, esta turista disse-nos ser a primeira vez que está na Madeira e, embora tenha gostado deste destino para passar férias, não conseguiria cá viver. A justificação está no facto de considerar que seria incapaz de conduzir «montanha acima, montanha abaixo».«Como é que vocês conseguem andar nestas ruas?», questionava de vez em quando.
«Acho que aqueles que gostam de andar a pé e vivem nestas montanhas devem ter grandes dificuldades», referiu a rir. Susanne Trautzsch, que terminava um período de uma semana de férias na Madeira, não deixou contudo de referir que viu paisagens fantásticas, sobretudo no passeio que realizou por aquela empresa que quer mostrar aos madeirenses que há, na Região, recantos que mais se parecem com o paraíso.
Esta cliente achou que houve uma mistura de realidades e que, num só dia, ficou a conhecer um pouco do rural, do urbano, do norte e do sul da Madeira.
«Estou satisfeita. Também não tive tempo para pensar no que esperava ou no que não esperava. Contudo, vi paisagens bonitas que não vou esquecer. Só não gostei da chuva que apanhámos no Porto Moniz porque de chuva estou farta. No meu país, está sempre a chover e estou sempre a fugir dele», finalizou.

Madeirenses pouco conhecem a sua terra

Os madeirenses não conhecem ou pouco conhecem a sua terra. Esta a opinião de João Bento, sócio da “True Spirits”, o qual considera ser pena que muitos residentes façam sempre os mesmos percursos em dias de folga ou férias, esquecendo-se de vários programas na serra, no mar ou até mesmo nas cidades, como visitas aos museus, por exemplo.
«Acho que pelo menos no mês de férias, deviam aproveitar tanta coisa que há para ver na Madeira. Vocês têm paisagens fantásticas », diz-nos João Bento que, embora natural do Continente, vive na Madeira há uns anos, pela qual se apaixonou desde que saiu do avião no Aeroporto Internacional.
«É aqui que quero viver porque vocês têm tudo. Serras lindíssimas, mar, paisagens incríveis», adianta, não se cansado de elogiar muito daquilo que conhece na Região e que, no seu entender, a grande maioria dos madeirenses «não conhece».
João Bento que largou um projecto bastante diferente do actual para dedicar-se à Natureza, fala-nos um pouco do projecto da sua equipa que começou a trabalhar em 2007 com apenas uma carrinha e mais de 20 bicicletas. Desde então, a empresa foi- apesar de algumas dificuldades- crescendo devagarinho, sendo que agora proporciona passeios a pé, de bicicleta, de jipe e muitas outras actividades.
Para além do percurso que o JM acompanhou, são feitos muitos outros como seja o exemplo do que tem início no Funchal, passa pelo Poiso e Pico do Arieiro, Ribeiro Frio, Levada dos Balcões, Porto da Cruz e Ponta de São Lourenço. Quem realiza este percurso, almoça no Ribeiro Frio. Há ainda um outro passeio de um dia que começa no Funchal, passa pelo Cago Girão, São Paulo, Campanário, Encumeada, Paul da Serra, Rabaçal, Fonte da Pedra, Ribeira da Vaca, Ponta do Pargo, Calheta e Funchal.
Aquele grupo amante da Natureza proporciona também programas de meio dia, dando o exemplo daquele que começa no Funchal, passa pelo Cabo Girão, Fontinhas, Trompica, Jardim da Serra e Boca dos Namorados.
Os preços são de 41 euros para o dia inteiro e 31 euros para meio-dia. Os madeirenses têm desconto de 30 por cento.
Habitualmente, os passeios começam pelas 9 horas e terminam às 18 horas ou 18 horas e 30 minutos.

in Jornal da Madeira (Carla Ribeiro)

Funchal tem 13 protocolos de geminação com cidades do mundo


O município do Funchal tem 13 protocolos de geminação com igual número de cidades de todo o mundo. Inclui cidades dos continentes europeu, africano, americano, asiático e australiano.
São parcerias e colaborações que a Câmara Municipal do Funchal tem vindo a estabelecer por razões históricas e por serem locais de residência de muitos madeirenses.
Neste momento, a geminação mais antiga vem dos anos 70, e foi feita com a cidade de Oakland, na Califórnia, nos Estados Unidos da América.
Seguiu-se Honolulu, nos EUA, em 1979, Livingstone, na Zâmbia, em 1980, New Bedford, nos EUA, em 1984, Maui, EUA, em 1985, Capte Town, na África do Sul, em 1987, Santos, no Brasil, em 1988, Herzliya, em Israel, em 1991, Marrickville, na Austrália, em 1994, Fremantle, na Austrália, em 1996, Leichlingen, na Alemanha, em 1996, Praia, em Cabo Verde, em 2003, St. Helier, em Jersey, em 2008 e, Gibraltar, em 2009.

Oakland, a primeira (Estados Unidos da América)

Em relação a Oakland, o protocolo de geminação entre os municípios do Funchal e de Oakland foi assinado no início dos anos 70. No âmbito da geminação foi atribuído o nome da cidade americana a três artérias do Funchal: "Travessa de Oakland", "Rua Cidade de Oakland" e "Impasse 1 da Rua da Cidade de Oakland".
Oakland é uma cidade do EstadoNegrito Americano da Califórnia. Possui uma área de 145,2 km², 399.484 habitantes.

Honolulu (EUA)

No que toca a Honolulu, o protocolo de geminação foi assinado a 15 de Outubro de 1979. Honolulu é a maior cidade e capital do estado americano do Havai. Ocupa toda a ilha de Oahu. Tem uma área de 5 509 km² e 876.156 habitantes.

Livingstone (Zâmbia)

Quanto a Livingstone, o protocolo de geminação foi assinado a 25 de Setembro de 1980. Livingstone é uma cidade da Zâmbia, em África, localizada a 10 quilómetros de Victoria Falls.

New Bedford (EUA)

De novo no continente americano, a norte, temos New Bedford, cujo protocolo de geminação foi assinado a 4 de Julho de 1984. Nesse âmbito foi atribuído o nome da cidade a duas artérias no Funchal: "Rua Cidade de New Bedford" e "Travessa de New Bedford".
New Bedford é uma cidade localizada no estado americano de Massachusetts. A sua população é de 93.768 habitantes.

Maui (EUA)

Ainda no continente americano, temos a cidade de Maui, cujo protocolo de geminação foi assinado a 7 de Junho de 1985. No âmbito da geminação foi atribuído o nome da cidade a uma artéria no Funchal: "Rua Cidade de Maui". Maui, no Havai, tem uma população de 135.605 habitantes.

Cape Town ou Cidade do Cabo (África do Sul)

De regresso ao continente africano, temos Cape Town ou Cidade do Cabo, na África do Sul. O protocolo de geminação foi assinado a 2 de Julho de 1987. No âmbito da geminação foi atribuído o nome da cidade a uma artéria no Funchal: "Rua Cidade do Cabo".
Cape Town é a capital legislativa da África do Sul e a capital da província do Cabo Ocidental.

Santos (Brasil)

Na América do Sul, temos Santos, no Brasil. O protocolo de geminação foi assinado a 27 de
Outubro de 1988. No âmbito da geminação foi atribuído o nome da cidade Gémea a três artérias no Funchal: "Vereda da Cidade de Santos", "Rua Cidade de Santos" e "Impasse 3 da Rua Cidade de Santos".
Santos é um município localizado no litoral do estado de São Paulo. Abriga o maior porto da América Latina, que é a sua principal actividade económica, além do turismo e do comércio.

Herzliya (Israel)

Na Ásia, o Funchal tem um protocolo de geminação com Herzliya, em Israel. Foi assinado a 4 de Julho de 1991.
Herzliya é uma cidade do distrito de Tel Aviv. Tem uma área aproximada de 26 km2.

Marrickville (Austrália)

Mais longe, na Austrália, temos a cidade de Marrickville, cujo protocolo de geminação foi assinado a 1 de Junho de 1994. Marrickville é uma área de governo local na região Oeste de Sidney.

Fremantle (Austrália)

Ainda neste país temos a cidade de Fremantle, cujo protocolo de geminação foi assinado a 6 de Fevereiro de 1996. Fremantle é uma cidade australiana na região metropolitana de Perth, estado da Austrália Ocidental. Localiza-se a 19 km ao sudoeste do centro financeiro de Perth. A sua população aproximada é de 25 mil habitantes.

Leichlingen (Alemanha)

Na Europa, o Funchal assinou um protocolo de geminação com Leichlingen, na Alemanha. Foi rubricado a 26 de Março de 1996. No âmbito da geminação foi atribuído o nome da cidade a uma artéria no Funchal: "Rua de Leichlingen".Como curiosidade, registe-se que um dos principais portos do centro da cidade alemã tem o nome de Porto do Funchal.

Praia (Cabo Verde)

Seguindo a sequência dos anos em foram rubricados os protocolos de geminação, temos a cidade da Praia, em Cabo Verde. Foi assinado a 17 de Julho de 2003.
A cidade da Praia é a capital de Cabo Verde. Tem uma população de cerca de 90.000 habitantes e está localizada a sul da ilha de Santiago.

St. Helier (Jersey)

De regresso difinitivo à Europa, temos St. Helier, em Jersey. O protocolo de geminação foi assinado a 4 de Abril de 2008.Saint Helier é a maior cidade de Jersey. Tem uma população de cerca de 28.000 habitantes e é a capital da ilha, embora a sede de governo esteja situada em São Salvador.

Gibraltar

Finalmente, temos Gibraltar, entre todas, a cidade mais próxima do Funchal. O protocolo de geminação foi assinado a 13 de Maio de 2009. Gibraltar é um território britânico localizado no sul da Península Ibérica. Corresponde a uma pequena península.

Âmbito dos protocolos

Os últimos protocolos de geminação, concretamente St. Helier, em Jersey, e Gibraltar, concretizados com a actual vereação, tem havido uma preocupação em traduzir no papel o que se pretende na prática com estes acordos entre cidades amigas.
Neste sentido, vemos nos objectos deste protocolos, que se traduz numa cooperação e intercâmbio pretendem versar sobre todos os domínios considerados de relevante interesse para ambas as partes, designadamente cooperação económica e empresarial, turismo, ambiente e património, educação e formação profissional, fomento cultural e desportivo e organização de serviços municipais.

Funchal sem mais protocolos previstos a curto prazo

O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal revelou que não estão previstos novos protocolos de geminação com qualquer cidade do mundo. Não porque não existam interessadas mas pelo que diz ser uma atitude de algum cuidado no sentido de não os fazer por fazer, mas antes porque tenham algum sentido. Sentido como aconteceu com os dois últimos, com a geminação com a cidade de St. Helier, em Jersey, pela ligação que existe em termos de comunidade madeirense que ali trabalha, e, Gibraltar, já este ano, pelos laços históricos resultantes do refúgio dos gibraltinos na Madeira durante a segunda guerra mundial.
Bruno Pereira sublinha que não faltam propostas de cidades para estabelecer protocolos. Diz mesmo que existem muitos pedidos e contactos estabelecidos com esse propósito, mas adianta que a edilidade tem deixado os processos em “banho-maria”, acabando uma parte por auto-excluir-se da lista. Contudo, não descuram o estudo, sem pressas, e a análise das possibilidades de estabelecer formas de colaboração que, um dia, possam evoluir, possivelmente, para um protocolo de geminação.

Como funcionam protocolos com as 13 cidades

O edil refere que não existe um guião a estipular o que cada cidade tem de cumprir quando estabelece uma pareceria com este teor, pelo que admite que acaba por ficar um pouco dependente das acções de cada cidade, e mais concretamente de cada município. Com a particularidade de terem de suportar as despesas inerentes. E, em tempo de “vacas magras”, a questão coloca-se com maior acuidade.
Em relação aos protocolos já estabelecidos, que são 13, o vice-presidente do município realça que aquele que funciona melhor é o da cidade de Leichlingen, na Alemanha, estabelecido em 1996. Ele próprio, recorda, começou com alguma familiaridade e cooperação entre as duas cidades, que acabou por evoluir para a geminação.
Com a cidade germânica Bruno Pereira frisa que existe um forte intercâmbio.
Por exemplo, refere que há um acordo de cooperação entre a Escola Secundária Francisco Franco e a Escola de Leichlingen, que se traduz no envio de alguns alunos de um estabelecimento para o outro num ano, e, o inverso no ano seguinte.
Um processo que diz ser facilitado em virtude de existirem verbas comunitárias para esse efeito, uma espécie de bolsa de estudo.
O protocolo com St. Helier, na ilha do Canal de Jersey, também funciona, segundo as suas palavras, com visitas recíprocas frequentes.
Fora do continente europeu, aponta o protocolo com a cidade da Praia, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, onde sublinha a existência de uma situação de amizade estabilizada. Neste âmbito, recorda o convite e aceite ao presidente da Câmara Municipal do Funchal para participar nos festejos de aniversário da cidade. E, noutro plano, diz que têm vindo ao Funchal vereadores cabo-verdianos com om intuito de assimilarem conhecimentos e procedimentos.
Mais a sul, Bruno Pereira admite algum intercâmbio com Cape Town, ou Cidade do Cabo, na África do Sul.

Cidades mais longínquas com menos intercâmbios

De resto, no que respeita às demais cidades com as quais a capital da Madeira tem estabelecidos protocolos de geminação, há um contacto mais escasso, porque o contrário comporta muitos custos. Incluem-se nestes casos as longínquas cidades australianas de Marrickville e Fremantle, a de Santos, no Brasil, as norte-americanas de Oakland, Honolulu, New Bedford e Maui (no Havai), a cidade de Livingstone, na Zâmbia e a ciadde de Herzliya, em Israel.
Pelo que podemos analisar durante a recolha de dados para fazer este trabalho, embora admitamos que possam existir excepções, e talvez não tenhamos encontrado os links mais adequados, a verdade é que, ao contrário da Câmara Municipal do Funchal, que tem na sua página oficial na internet uma extensa descrição dos protocolos de geminação assim como uma grande informação das cidades “amigas”, não encontramos o mesmo nas cidades geminadas com o Funchal.

As cidades geminadas

Os Estados Unidos da América são o país com o qual o Funchal tem mais protocolos de geminção, quatro:

Oakland, EUA (início anos 70)
Honolulu, EUA (1979)
New Bedford, EUA (1984)
Maui, EUA (1985)


Com três cidades, temos África:

Livingstone, Zâmbia (1980)
Cape Town, África do Sul (1987)
Praia, Cabo Verde (2003)

e igualmente a Europa, com três:
Leichlingen, Alemanha (1996)
St. Helier, Jersey (2008)
Gibraltar, (2009)

Segue-se a Austrália, com duas:
Marrickville, Austrália (1994)
Fremantle, Austrália (1996)

No Brasil, há uma cidade:
Santos, Brasil (1988)

E, finalmente, na Ásia, Médio Oriente, há uma cidade:
Herzliya, Israel (1991).

Madeira é 4ª melhor ilha

A Madeira conquistou a quarta posição na eleição das Top 5 Islands in Europe, contemplada na nomeação World’s Best Awards’09 da prestigiada revista norte americana Travel & Leisure.
No passado dia 10 de Julho foram anunciados os resultados da 14.ª edição anual dos World’s Best Awards que se baseia num estudo efectuado às preferências dos leitores daquela revista. Além das melhores ilhas, são premiados ainda hotéis e cidades, entre outras categorias, cujos resultados estão já disponíveis online e serão publicados na edição escrita da Travel & Leisure de Agosto, disponível a partir do dia 24 de Julho.
Alcançando o 4.º lugar, a Madeira foi apenas superada pelas ilhas Eólicas, na Itália (1.º lugar), ilhas Dálmatas, na Croácia (2.º lugar) e Santorini, na Grécia (3.º lugar) A completar o top 5 ficaram as ilhas Cíclades, igualmente na Grécia.
Este é mais um reconhecimento da qualidade do destino Madeira, que vem juntar-se a outras nomeações, salientando-se a recente eleição da revista norte americana Condé Nast Traveller, que atribuiu à Madeira o sexto lugar no ranking das dez melhores ilhas europeias, de acordo com as preferências dos seus leitores.

Sata aproxima Madeira






A companhia aérea SATA, o Turismo de Portugal, a ANAM - Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira e a Associação de Promoção da Madeira assinaram três protocolos. Estes protocolos, rubricados a 17 de Julho, visam incrementar o fluxo de turistas para a Madeira e potenciar o seu desenvolvimento turístico, com as novas rotas Madeira–Copenhaga, Madeira–Estocolmo e reforço da rota Madeira–Paris.
Para o efeito, a SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, candidatou-se ao Programa de Incentivos: “initiative:pt”, cujos principais objectivos são o alargamento do número de frequências e do número de destinos servidos, bem como o apoio às companhias aéreas na fase de lançamento de novas operações.
Os mercados Dinamarquês, Sueco e Francês são considerados estratégicos para a Madeira e possuem enormes potenciais de crescimento sustentável. Os protocolos têm a duração de três anos e contemplam dois tipos de apoio: um fixo, exclusivamente para apoio a acções de marketing; e um variável, por passageiro, calculado em função do número de turistas entrados na Região Autónoma da Madeira em cada período IATA.
As novas rotas terão uma frequência semanal com um voo de cerca de 161 a 165 lugares.

sábado, 15 de agosto de 2009

Royal Garden recebe ForeSee Certificate















O hotel Savoy Gardens, do grupo Savoy Hotels & Resorts-Madeira, acaba de receber o “ForeSee Certificate”, uma certificação entregue pela empresa de consultadoria e certificação na área da higiene alimentar, Luso Cristal.
A distinção é o culminar de um processo que se iniciou com a remodelação completa e profunda do hotel e que decorreu durante o ano de 2008. Uma renovação que incluiu toda a estrutura de comidas e bebidas, abranmgendo a cozinha, a copa, o armazenamento, bem como restaurantes e bares.
Na fase seguinte, um grupo de funcionários destas secções recebeu formação intensiva nos princípios da higiene e segurança alimentar, tendo o processo culminado agora com esta certificação.

Para Graça Guimarães, directora-geral do grupo, nada termina aqui. Apenas começa, uma vez que os standards, mais do que nunca, "têm de estar perfeitamente apreendidos e terão de ser mantidos". Sublinha que esta é uma área importante adentro do serviço hoteleiro que o grupo presta e onde os operadores são, resultado dos tempos que correm, cada vez mais exigentes. Para além disso, a evolução é permanente o que obriga à adopção regular de novos procedimentos e padrões.

A Luso Cristal é a representante para Portugal da “Foresee Certificate”, que agora premiou o Savoy Gardens pela sua gestão e aplicação do programa HACCP.

De uma forma resumida este certificado proporciona redução dos riscos de intoxicações e toxiinfecções transmitidas pelos alimentos, consequente redução de queixas por parte dos clientes, melhor visualização e controlo da segurança alimentar, benchmarking externo e posicionamento competitivo, certificação externa independente e consistência global.
David Bungard, director-geral da Luso Cristal apadrinhou a entrega deste certificado que contou ainda com a presença da Administração e Direcção do grupo hoteleiro.

Ferry Atlântida cobiçado

O empresário luso-canadiano João Amaral, que recentemente formalizou uma proposta de compra do navio Atlântida, disse à Lusa que, mesmo que negócio não se concretize, irá regressar em breve aos transportes marítimos nos Açores.
João Amaral adiantou que desde Abril apresentou três projectos ao Governo açoriano com vista a dinamizar o sector dos transportes marítimos nos Açores, incluindo a oferta de compra do Atlântida, que é o mais recente.

"Se o Governo [açoriano] não assinar nada disso [das propostas feitas], eu compro só o [navio] de 113 metros, o novo Santo Amaro, para trabalhar nos Açores e vou para lá", declarou, apoiando-se num estudo económico que calcula um lucro anual de 1,5 milhões de euros para este barco.
A compra deste navio - com capacidade de 880 passageiros e 200 automóveis - orçará 20 milhões de euros, 30 por cento dos quais estão assegurados por João Amaral e os seus outros três sócios no Canadá, prevendo recorrer agora à banca para obter o financiamento restante.

Em 2008, chegou a solicitar a aprovação da Agência para a Promoção do Investimento dos Açores (APIA) do projecto de aquisição deste navio que se encontra na Alemanha, a fim de aceder a fundos comunitários, mas recebeu uma recusa definitiva em Abril passado.
Este novo navio constava das duas propostas feitas para um afretamento por parte Atlânticoline - empresa açoriana de capitais públicos que está incumbida do transporte marítimo de passageiros e de veículos no arquipélago.
Em Abril, este empresário açoriano enviou em nome da Cascata do Mar - Sociedade de Transporte Marítimo (a sua nova firma criada em 2008 em Angra do Heroísmo) à Atlânticoline uma proposta de aluguer de duas embarcações - um novo "Santo Amaro" e um catamarã (de 74 metros) - para operarem diariamente inter-ilhas durante quatro meses por ano por seis milhões de euros.
Apesar do interesse inicial da Atlânticoline quanto ao "Santo Amaro", que deu lugar a uma curta negociação, não obteve mais respostas desde finais de Abril.

A segunda proposta, entregue em meados de Junho, visava o afretamento do "Santo Amaro" e um outro de 60 metros, ficando este último com a missão de fazer ligações diárias em todo o arquipélago durante os 12 meses, no valor de 7,35 milhões de euros.
Até à data, João Amaral diz apenas ter recebido uma nota da directora regional dos Transportes Marítimos, na qual indica que a proposta está a ser analisada.
A compra dos dois barcos representava um esforço financeiro de 32 milhões de euros.
Com a intenção de regressar aos mares dos Açores, João Amaral "quer servir aquela gente, eles merecem", pois hoje "no século XXI, se não puderem pagar o avião, só podem viajar de barco três meses no ano".
Actualmente com 65 anos e em fase de aposentação no Canadá, possui em Toronto uma pequena empresa revendedora de caixas automáticas que fornece a instituições bancárias.

in Lusa

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Madeira com 89 propostas no Homelidays

O portal internacional Homelidays, líder europeu na categoria de “aluguer de casas de férias entre particulares na internet”, com 55 mil anúncios e uma média de 140 mil visitas por dia, tem na Madeira e no Porto Santo 89 propostas. Propostas que vão desde casas aos apartamentos, implantados por toda a Madeira e na “ilha dourada”.
São propostas de particulares que surgem como um produto alternativo à hotelaria tradicional e às unidades de turismo no espaço rural, que são, em termos concretos, muito semelhantes.
Pelo que vimos num olhar pelas cerca de 90 propostas verificamos que os preços começam pelos 250 euros e vão até aos 1.000 euros por semana.
Este último valor é a média em Portugal por semana (para uma média de acolhimento situada entre 8 a 10 pessoas).
Dos 2.793 alojamentos em Portugal anunciados actualmente no portal, a maioria são apartamentos junto à praia, essencialmente de tipologia T3 e T4, localizados maioritariamente no Algarve (Albufeira, Portimão, Lagos, Vilamoura e Tavira), seguido de Lisboa e depois Cascais.
Segundo um artigo Exame/Expresso, com a crise, este é um negócio em crescimento, associado a uma alternativa de turismo mais barata aos hotéis.
Mais adianta que são cada vez mais os portugueses que optam por passar fins-de-semana ou mesmo férias inteiras em casas alheias. Além disso, constata que também são cada vez mais os particulares que colocam a sua própria casa para arrendamento temporário quando não estão para conseguirem uma fonte de rendimento adicional.
Em termos funcionais, o sistema funciona sem intermediários. Entre a oferta e a procura está o portal, no qual é necessário proceder ao pagamento de um anúncio.
Este mesmo portal tem tido em Portugal os maiores crescimentos de negócio. Em 2008 duplicou as receitas dos referidos anúncios para 200 mil euros. E atingiu as 15 milhões de páginas visitadas.
Segundo a Marketest, foi o segundo portal turístico mais visitado, no qual estão inscritos cerca de 100 mil portugueses.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

São Tomé e Pestana juntos na solução para ilhéu das Rolas

O primeiro ministro são-tomense, Rafael Branco, afirmou hoje que o Governo pretende lançar com o grupo Pestana um programa social para melhorar as condições de vida dos habitantes do ilhéu das Rolas, onde o grupo gere um "resort".
A promessa de Branco foi feita esta manhã, durante uma visita ao ilhéu, na companhia dos ministros da Agricultura, Xavier Mendes, das Obras Públicas e Infra-esturutras, Benjamim Vera Cruz, da Administração Interna e Territorial, Raul Cravide, e do Comércio e Indústria, Celestino Andrade.
Sempre acompanhado pelo administrador do grupo Pestana, Pedro Martins, o primeiro-ministro contactou com elementos das cerca de 14 famílias que moram no ilhéu, muitas das quais manifestaram descontentamento com a sua situação e pediram ao primeiro-ministro que encontre forma de receberem uma recompensa para abandonarem o local.

Branco está agora reunido no local com a administração do grupo Pestana.
A ida do Governo ao Ilhéu das Rolas surge na esteira da visita, em Julho, de uma comissão parlamentar que teceu fortes críticas ao grupo Pestana pelas condições de vida dos habitantes, nomeadamente a falta de acesso a água ou iluminação, que teria como objectivo levá-los a abandonar o local.

Na sequência das acusações, que incluíam desrespeito pelos direitos humanos, o grupo Pestana manifestou a intenção de abandonar a exploração do empreendimento, propriedade da empresa Rotas de África, que gere sob concessão.
Hoje, Rafael Branco foi salomonico, reconhecendo validade tanto à situação do grupo Pestana como à dos moradores, e afirmou que pretende elaborar com a empresa um programa que aborde, nomeadamente, os problemas de carência de energia e água.
Pediu ainda a criação de uma comissão de moradores, composta por três pessoas, para manter diálogo com Governo.

in Lusa

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ITDT amplia formação na Madeira


O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) acaba de lançar um programa de formação na Madeira que tem como finalidade dotar as empresas e instituições daquela região de mecanismos e práticas que lhe permitam contrariar a actual conjuntura económica. Trata-se do The Best Practice Club, uma acção de investigação que analisa exaustiva e individualmente cada empresa e define, posteriormente, a implementação das melhores práticas internacionais à realidade do mercado nacional.
Inserido no MBA que está a decorrer no Funchal, e que resulta de uma parceria com a direcção regional da Madeira da Ordem dos Economistas, o programa de investigação aplicada visa reunir numa única base de dados as melhores práticas a nível nacional e internacional no sector empresarial da Madeira. Com esta ferramenta, o IPDT pretende proporcionar aos profissionais a aquisição de metodologias de trabalho e serviços ao nível das empresas de referência, num momento em que a economia atravessa um período de incerteza.
Numa primeira fase, é dirigido apenas aos quadros médios e superiores de organizações sedeadas ou a operar na região autónoma. Entre as entidades que marcaram presença na primeira edição do programa encontram-se o Grupo Pestana, o Grupo Sá, a Rota dos Cetáceos e os Portos da Madeira. Depois de caracterizarem pormenorizadamente cada instituição e o sector em que estão inseridas, os participantes procederam à definição da estratégia a implementar, concluindo o processo com as recomendações e sugestões a adoptarem com vista à obtenção do sucesso.

Timóeto Gonçalves: Madeira é santuário para o turismo nacional


A Halcon Viagens está a completar 10 anos com operação contínua para a Região Autónoma da Madeira. Desde 1999, até o corrente ano, a rede de agências de viagens liderada em Portugal pelo madeirense Timóteo Gonçalves conseguiu canalizar para a Madeira e para o Porto Santo cerca de 100 mil turistas nacionais, o que traduz uma média de 10 mil por ano e passageiros nacionais todos os dias.
São números que deixam Timóteo Gonçalves satisfeito, mas não o suficiente para baixar os braços porque está ciente que estamos perante uma conjuntura económica desfavorável onde há necessidade de navegar sem piloto automático para poder reajustar constantemente a rota. Um dos exemplos desta realidade aconteceu recentemente com a suspensão de um voo charter que tinha do Porto para o Porto Santo.
Com pouca procura no norte, optou por derivar a operação para Lisboa e redefinir o destino para a Madeira.
Timóteo Gonçalves diz que o Porto Santo, concretamente o mês de Agosto, está a praticar preços (que não quer classificar se são altos ou baixos) que não se encaixam nos valores que a crise permite suportar. Sublinha que ultrapassam as possibilidades médias das famílias portugueses.
No plano inverso, diz que as promoções oferecidas pela Madeira têm possibilitado o crescimento dos fluxos de Lisboa para a ilha.
O director-geral da Halcon Viagens acrescenta, a propósito, que a Madeira está a ser um santuário para os clientes que estavam a pensar ir para as ilhas espanholas. Refere que a gripe A e as bombas contribuem decisivamente para que optem pelos pacotes atractivos que o destino Madeira proporciona.
Contudo, deita água na fervura para quem possa pensar em vitórias. Isto porque, vinca muito bem, “não estamos numa altura para tirar ilações, conclusões ou fazer balanços”. Ao invés, sublinha que há que “aguentar firme” porque “estamos a falar de sobrevivência onde todos estão a tentar sair com o menor número de feridas possível”.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bernardo Trindade: Madeira pode legislar lay-off para o Porto Santo

Bernardo Trindade diz estar de acordo com a criação de uma lei específica de “lay-off” para o Porto Santo e recorda, inclusivamente, que esta é uma medida que está já a ser aplicada no continente.
O secretário de Estado do Turismo, que se encontra de férias na ilha dourada, lembra que o programa de qualificação e emprego permite garantir que em regiões onde a sazonalidade é mais acentuada – como é o caso do Algarve ou do Porto Santo – o esforço de qualificação crescente que é feito aos quadros das empresas leve a que eles não vão desempenhar outra função noutra área de actividade.
«A circunstância de o Estado poder intervir no sentido de pagar a formação dos funcionários – no nosso caso, assumimos cerca de 90 por cento – num período de menor sazonalidade, mas pedindo às empresas e ao trabalhador que garantam as contribuições à Segurança Social, garante que num período de maior procura eles possam estar mais qualificados e a desempenhar melhor serviço. E desempenhando melhor serviço, as lógicas de procura, nomeadamente, o interesse pelos destinos aumenta».
Ainda sobre esta questão, o secretário de Estado lembra que «Governo e Parlamento regional têm autonomia para legislar sobre estas matérias, em função do interesse específico que a Madeira tem».

in Jornal da Madeira

Golfe no Porto Santo afirma-se

O Campo de Golfe do Porto Santo enfrenta o seu melhor ano de sempre desde a sua criação em Outubro de 2004. Comparando com os primeiros sete meses de 2009 com igual período de 2008, os números disponíveis indicam mais 1.600 jogadores (green fee). «O ano passado íamos com 4.711 e este ano já vamos nos 6.323 jogadores», confirmou ao JM Mário Silva, responsável por aquele espaço.

«É um número substancial, fruto também de todos os torneios que temos tido aqui, como o próprio Madeira Islands Open, assim como de influência dos campeonatos nacionais – tanto de amadores como profissionais – e para além disso de outras provas que temos tido e que em dado para que estes números possam subir», disse.
O número de jogadores estrangeiros também continua a subir. «Estamos com um aumento em relação ao ano passado superior a 400 jogadores», destacou. O italiano continua a ser o que mais procura o destino. «Em 2008, tivemos mais de 2.500 jogadores vindos de Itália contra pouco mais de 500 e tal alemães e os ingleses ligeiramente acima dos 400», afirmou. Ultimamente têm surgido outros jogadores do norte da Europa, nomeadamente, finlandeses, suecos e noruegueses.
A nível do mercado nacional, há também diferenças significativas para melhor, após dois anos de queda. «Este ano, conseguimos já bater os números de 2005 e 2006. Na atura andamos na casa os 4.200, mas este ano vamos já com 4.337, o que é extraordinário», salientou.
O número de sócios tem-se mantido e neste momento, o Golfe do Porto Santo conta com 256 associados. O número de não sócios é que continua a subir, registando-se mais 1000 green fee que no ano passado.
A maior baixa verifica-se ao nível do mercado madeirense. «Nós tínhamos uma adesão muito grande por parte dos turistas que iam ao Palheiro Golf e ao Santo da Serra e que normalmente vinham ao Porto Santo, fruto do acordo que tínhamos com a Porto Santo Line. A verdade é que vamos com uma baixa de quase 200 jogadores nestes primeiros sete meses».

Receitas de 200 mil satisfazem em pleno

Fruto do crescimento do número de jogadores, os primeiros sete meses de 2009 já apontam para receitas superiores a 200 mil euros. A própria loja de vendas tem de estar sempre bem fornecida. «O turista que vem gosta sempre de levar uma lembrança. Em relação ao ano passado, vamos neste momento com uma subida de praticamente quase 40 por cento de vendas em relação ao ano passado, o que é importantíssimo», disse.
Em termos regionais, mais concretamente, do Porto Santo, Mário Silva diz que este número é demonstrativo de que os empresários da ilha também ficaram a ganhar. «É importante dizer que, no fundo, quem ganha mais com o golfe é o Porto Santo. Se fizemos 200 mil, penso que lá fora ficou muito mais. Os turistas que vêm aí deixam receitas nos transportes, nos hotéis e nos restaurantes. Aliás, a vantagem de se fazer o campo no Porto Santo foi a de ajudar a economia da ilha. E é isso que tem sido feito. Por vezes, fazemos torneios em que ganhamos muito pouco em termos de green fee, mas sabemos que depois estes jogadores vão deixar dinheiro noutros locais, como os hotéis, os transportes, etc».
Mário Silva salienta que estas receitas no golfe têm sido possíveis, graças a uma campanha agressiva, com preços acessíveis, que permitem fazer com que o golfe possa ser usufruído por todos os que o desejem. «Muitos campos do continente têm vindo a baixar os preços, pelo que temos de criar aqui algumas condições. Assim, todos os sócios que vêm de campos do continente são abrangidos por protocolos, que lhes dão 30 por cento de desconto. Mas, depois, além disso, temos pacotes especiais, por exemplo, para quem aqui está uma semana, em que pagam quase menos 50 por cento de green fee. Por outro lado, é o campo mais barato para quem se quiser fazer sócio. Não se paga em nenhum campo do continente e muito menos da Madeira 400 euros por ano para poder jogar o ano inteiro. E sem jóia de entrada. Ou seja, é um campo para o povo poder jogar», afirmou.

Torneios para todos os gostos

Até final deste ano, são muitos os torneios que vão decorrer no Porto Santo. Só no mês de Agosto, são seis os torneios que estão agendados, com destaque para o segundo torneio de homenagem a João Sousa, profissional de golfe no Santo da Serra, que se disputa a 15. O ano passado inscreveram-se 90 jogadores, mas Mário Silva acredita ser possível ultrapassar esse número.
No dia seguinte, será a vez do apuramento para o “International Pairs”, prova em que o par vencedor tem direito a ir até ao Tróia Golf disputar a final nacional, que dará acesso à final mundial, na Escócia, em Outubro.
No fim-de-semana seguinte, surge a 22 um torneio patrocinado pela Edimade e a 23 um torneio de solidariedade apoiado pelo BANIF e pelo Algarve Masters. Esta prova vai apurar uma equipa do Porto Santo para se deslocar ao Algarve onde vai disputar o acesso ao Pro Am do Portugal Masters, a prova máxima do golfe em Portugal.
O mês de Agosto encerra com o Porto Santo Summer Holidays, a 29.
Em Setembro, logo no dia 5, surge o torneio da Expo Porto Santo, assim como o campeonato de Match Play. Mas há outras grandes provas agendadas até final do ano, como o 3.º Pro Am Itália, que este ano vai ter duas vertentes. «Na primeira semana de Novembro, vamos ter cá mais de 100 jogadores amadores italianos. E na semana seguinte, a prova principal, onde para além de contarmos com 35 a 40 jogadores profissionais, queremos trazer o maior golfista italiano que é o Constantino Rocca, que esteve cá no Open», revelou.
Para fechar o ano, três provas interessantes. Primeiro, o Torneio Insular, uma prova organizada pelo clube de arquitectos de Portugal, que vai fazer no Porto Santo a sua fase final. Para além disso, haverá o ArquiFar, a 29 e 30 de Novembro, um embate entre arquitectos e farmacêuticos. Outra prova de cartaz, será a do Clube de Golfe dos Médicos.

Noites de eventos


A noite de sábado para domingo contou com muitos eventos, mas a chuva que caiu copiosamente acabou por estragar a noite e até algumas iniciativas. Foi o caso do “Summer Festival”, organizado pela discoteca Challenger, que visava assinalar os seus 20 anos. Este evento contou com os DJ’s internacionais D.O.N.S. (Alemanha) e Gio di Leva (Itália), para além do português Da Fonseca e ainda Pedro Nóbrega, o actual residente da discoteca porto-santense.
Após a actuação do italiano, a organização viu-se forçada a terminar o evento, quando no recinto estavam pouco mais de 300 pessoas, algumas das quais não arredaram pé apesar da chuva.
Antes, na Praça do Barqueiro, decorreu o espectáculo “Tropicalíssimo Live”, o novo projecto de Mário Gil (Hot Dancers). Quanto ao Penedo do Sono, registou grande afluência, mas a chuva fez dispersar muitos dos “noctívagos”. Ouviram-se ritmos para todos os gostos, desde o “pimba” à “dance music”, não faltando ainda as festas temáticas. Ontem, a noite foi bem mais calma, mas a música regressou à Praça do Barqueiro, com os Amigos da Música. Esta noite, é a vez dos Nova Onda. O tempo não tem ajudado muito, sobretudo o vento. Mesmo assim, muitos são os que não dispensam a ida à praia. Entretanto, prepara-se afincadamente mais um arraial em honra de Nossa Senhora da Graça, a 15 de Agosto.

Summer Cup animou

No seguimento do seu calendário de provas, disputou-se ontem o “Torneio Porto Santo Summer Cup”, prova aberta a todos os participantes e que registou a aderência de mais de quatro dezenas de golfistas, na sua grande maioria visitantes em férias na ilha. Num dia marcado por algum vento, assistiu-se a algumas boas prestações, sobretudo dos jogadores da “casa” mais conhecedores das dificuldades do percurso, mas que foram surpreendidos pelo continental Vasco Correia, de Sintra, que terminou, com aquilo a que entre os golfistas se apelida de uma “pistolada”, com 42 pontos e vencendo o torneio. No 2.º lugar ficou um dos golfistas que melhor conhece o campo, Miguel Pereira que obteve uns muito bons 39 pontos, fruto de dois birdies e 8 pares de Campo. Na 3.ª posição, Pedro Leandro, que obteve apenas menos um ponto do que o 2.º classificado (38) e batendo o 4.º classificado também pela margem mínima, o alemão Harry Wedemeyer. Entre as senhoras presentes, mais uma vez impôs-se a porto-santense Fátima Silva, que apesar de não ter estado ao seu melhor, alcançou 31 pontos suficientes para vencer, batendo por apenas um ponto a britânica Valerie Roberts (30 pontos). Em terceiro ficou Margarida Bleck da Silva (Sintra). Nos prémios especiais, que se encontravam em disputa, mais uma vez vitória de Miguel Pereira, com um “imbatível” drive mais longo no buraco 8. A bola mais perto, no sempre difícil buraco 5, foi ganha por José Rosado.

Clube de golfe é necessário e pode estar para breve

Mário Silva destaca, vezes sem conta, que o Campo de Golfe é para ser usufruído por toda a população e não para as elites. A comprová-lo, está a acção desenvolvida recentemente junto de algumas de crianças carenciadas que residem em torno do campo. «Os pais não tinham possibilidades de ajudar. Assim, fizemos uma campanha entre os nossos sócios, que nos trouxeram tacos antigos que já não usavam e cada miúdo tem os seus próprios sacos e tacos. O próprio equipamento é oferecido pelos nossos sócios e temos já um grupinho formado. Aliás, na próxima quarta-feira, no Torneio Pitch & Putt, já vamos ter alguns desses jogadores», disse.
Mário Silva destaca mesmo que os mais jovens são uma aposta do Golfe. Neste momento, uma carrinha trata do transporte entre a escola e o campo, possibilitando assim que todas as crianças possam experimentar aquele desporto».
Mas, Mário Silva destaca que importante seria também a constituição de um clube de golfe na ilha. «Todos falam no mesmo. Há necessidade de termos um clube para levarmos o nome da terra lá fora. Penso que se pode concretizar em breve, mas isso também depende muito dos jogadores. Alguém tem de criar uma base, o que não é difícil. Por exemplo, porque não aproveitar o próprio Clube Desportivo Porto-santense que prevê nos seus estatutos a entrada do golfe nas várias modalidades?», conclui.

Operadores já reclamam segundo campo

Mário Silva diz que já se sente a necessidade de um segundo campo de golfe no Porto Santo. «Um jogador que aqui vem durante uma semana, ao fim desse tempo, fica cansado por estar sempre a jogar no mesmo local. Se tiver dois campos, pode fazer vários conjuntos de 9 buracos num lado e nove no outro. Isso é um facto. Aliás, a própria sociedade reconhece que há necessidade de o Porto Santo ter futuramente um segundo campo», disse o nosso interlocutor.
Os próprios operadores já fizeram sentir que é necessário avançar nesse sentido, embora Mário Silva recorde que, para já, existe sempre a alternativa do campo de pares 3. «Tem sido muito importante nesta fase. É um campo pequeno, que dá para jogadores que não têm muita evolução no golfe, mas que gostam de vir ali para treinar», disse.


in Jornal da Madeira (Celso Gomes)

Porto nacionais reunem para criar nova rota

Os portos nacionais têm reunido no sentido de potenciar o surgimento de uma nova rota. Segundo revela Bruno Freitas, presidente dos Portos da Madeira, a ideia é criar uma marca, uma associação e surgir aos armadores como uma proposta enriquecedora aos cruzeiros "batidos" do Mediterrâneo.

O primeiro semestre do ano evidenciou um recorde no Porto do Funchal com um crescimento de 4%. Em passageiros ou em número de escalas de navios de cruzeiro?
Nos dois. Os números de Julho já revelam igualmente um crescimento de 4 por cento em número de escalas e de passageiros.
É um crescimento que se deve à promoção conjunta dos portos do Atlântico, onde a Madeira se inclui, ou antes um acaso devido a uma maior procura pelas companhias?
Não é um acaso. É antes o consolidar da rota nos itinerários das companhias. A parceria que temos com Canárias é muito importante na consolidação deste tráfego, onde beneficiam todas as partes.

Madeira pode beneficiar de saturação de rotas

Nesta sequência, acredita que o Verão poderá vir a ser igualmente apetecível?
Para o Atlântico, o Verão tem sido sempre difícil no sentido de fazer deslocar das rotas tradicionais. Contudo, há um esforço nesse sentido pela nossa parte, conjuntamente com os portos de Canárias e nacionais, para inverter esta sazonalidade, um trabalho que consideramos difícil.
O ano 2010 está praticamente programado, e já estamos a trabalhar para 2011, 2012...
Contudo, sentimos, por parte das companhias, uma necessidade de sairem das rotas tradicionais, que assistem a uma grande saturação, como acontece no Mediterrâneo.
Falamos que o porto do Funchal pode ter um ou outro navio fundeado, mas se formos à bacia do Mediterrâneo, a maior parte dos portos tem muitos paquetes fundeados.
A Madeira pode beneficiar dessa saturação?
Por vezes, os navios quando procuram os destinos não o fazem exclusivamente pelas facilidades no porto, mas por ter um novo destino com algo diferente para oferecer aos turistas. E o que a Madeira tem tido até agora, e continuará a ter, é dispôr de condições de recepção dos turistas e de uma ilha e de uma cidade que os pode receber em boas condições.

Têm existido contactos directos com as companhias

Quando diz que têm existido contactos com as companhias, cingem-se aos que são feitos em nas feiras sectoriais ou directamente com os armadores?
Temos estabelecido contactos pessoais com as companhias. Através dos directores de operação, no sentido de mostrarmos o porto, a nova gare, e, de certa forma, marcar presença junto dos operadores reforçando que a Madeira existe e continua pronta para os receber.
Tem havido receptividade?
Sentimos isso.
Obviamente que as feiras são um bom veículo de contacto, onde, por vezes, fazemos a primeira abordagem.
O nosso objectivo é consolidar o destino. A Madeira é um destino maduro, mas estamos atentos ao que se passa à nossa volta. Queremos inovar mantendo o que de temos de bom...
Até porque também existem outros destinos maduros...
Exactamente. Temos de estar numa posição de consolidação de toda esta área do Atlântico.

Nova gare não obriga a aumento de taxas

Durante a visita que fez às obras da nova gare no porto do Funchal, onde também esteve a senhora secretária regional do Turismo e Tranportes, falou-se de taxas portuárias. Daí resultou algum empolamento em relação ao que foi dito...
Vieram a público notícias que referiam que a conclusão do terminal iria implicar, necessariamente, uma subida das taxas. Isso não é correcto. O investimento já está a ser feito há um ano e os Portos da Madeira não fizeram qualquer actualização de taxas nem de tarifas, tal como não o fazem desde 2006.
Por isso, é errado dizer que a conclusão da obra irá implicar uma subida das taxas. Naturalmente, poderão subir nos próximos anos...
... o que poderia acontecer com ou sem gare...
... exactamente. Qualquer porto pode fazer actualização das taxas, mediante a economia e a conjuntura. A construção do terminal nunca foi pensada implicando subida de taxas. A gestão do terminal será feita de uma forma de gestão corrente, empresarial, conscientes que temos de gerar receita para suportar todos os nossos encargos.

Estamos a procurar captar partidas no Funchal

Para que movimento está dimensionada a nova gare?
Está dimensionada para que, em simultâneo, possam ser efectuados cerca de mil embarques. Nesse sentido, o nosso esforço vai procurar captar companhias que possam operar a partir da Madeira.
Pode falar-me mais detalhadamente da nova gare?
Vai estar dimensionada para ter os balcões de check-in necessários para que se faça uma operação. Temos uma área para restaurante/cafetaria. Mas será um espaço aberto e dinâmico.
Será um terminal preparado para embarques e desembarques assim como para os passageiros em trânsito.

Espaço comercial segue exemplo do aeroporto

Vão existir lojas como as que estavam no porto?
Existirão espaços, mas não no conceito de loja fechada. Será um modelo tipo ilha onde tenha vinhos, artesanato regional... Um pouco à semelhança do que acontece com as lojas no Aeroporto da Madeira.
Já existem interessados?
Já temos recebido manifestações por parte dos empresários. Perguntam quando lançaremos os concursos, mas é muito cedo.
E em relação à proposta que revelou há algum tempo ao Jornal da Madeira de promover conjuntamente os portos portugueses?
Está a andar. Cada vez mais os laços estão consolidados e faz mais sentido aparecermos como um todo.
Já temos feito reuniões conjuntas de forma a tentar preparar uma marca.
Quais são os portos nacionais envolvidos?
Lisboa, Portimão, Leixões, Açores e Madeira.

Estado deve incentivar novas rotas marítimas

Qual a sua ideia neste projecto?
Potenciar uma associação de portos portugueses e criar uma rota onde se possam integrar maioritariamente os portos nacionais.
Além disso, consideramos que os portos nacionais já começam a ter algum peso, com um milhão de passageiros a circular, pelo que, a exemplo do que se passa com a aviação, deviam ter apoios por parte das entidades nacionais. Até agora tem sido tudo à custa dos portos.

Porto do Funchal promovove-se no Seatrade em Hamburgo

Bruno Freitas, presidente dos Portos da Madeira revela que a região autónoma volta a estar presente na edição anual do Seatrade, que, desta vez, se realiza em Hamburgo, na Alemanha. Uma oportunidade para vender a nova gare e a marca dos portos portugueses.

Qual é a próxima acção promocional dos Portos da Madeira?
Será em Setembro no Seatrade, em Hamburgo. Vamos ter um stand conjuntamente com Canárias. Continuaremos a trabalhar juntamente com os porto portugueses para fazer os contactos com os operadores e ainda mostrar o novo terminal e tentar trabalhar novas rotas onde se possa integrar a Madeira e os portos nacionais.
Quando é que a administração e os serviços dos Portos da Madeira mudam para as novas instalações na Pontinha?
Durante o primeiro trimestre de 2010. Isso é o que menos me preocupa neste momento.
Em que ponto está a intenção da Naviera Armas em fazer a segunda viagem entre a Madeira e Portimão?
Não houve evolução.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Madeira trabalha mais na ocupação média do porto

A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, deixou ontem bem claro que o objectivo do governo para o porto do Funchal é trabalhar no sentido de conseguir uma boa ocupação média ao longo de todo o ano e não preocupar-se somente com os dias em que não existe espaço para que todos os navios de cruzeiro fiquem atracados.
A governante, que fazia uma visita às obras da gare do porto, a concluir no final do ano e que fica operacional no início do próximo, lembrou aos jornalistas que acompanharam que a reestruturação do porto e ampliação não faz parte do actual programa de governo. Contudo, admitiu que, num futuro programa, essa questão possa vir a estar em cima da mesa, altura que dialogará com os responsáveis do porto assim como com os operadores.
Mais adiantou que ao longo do ano a actual infra-estrutura tem dado resposta adequada e que, além disso, existe sempre a hipótese do navio fundear fora, realidade que diz acontecer em destinos populares, onde nem existem portos.
Em matéria de taxas portuárias, Conceição Estudante admitiu que possam vir a aumentar, mas de uma forma racional. Nunca de forma acentuada nem que contribua para afastar a procura.
Neste âmbito, adiantou que as taxa irão crescer em consonância com a economia.
Recorda a secretária regional que, actualmente, as taxas portuárias do porto do Funchal serão das mais baixas para os cruzeiros nos portos do Atlântico.
No que toca à nova gare, depois de vermos os primeiros ferros a serem montados no porto, numas obras que começaram em Maio/Junho do ano passado, podemos constatar ontem a grande evolução dos trabalhos, ao ponto de já dar uma ideia do que será a vivência em todo aquele espaço.
As inúmeras toneladas de ferros, porcas e parafusos, estão a criar uma estrutura modelar e vanguardista que a governante, que se fazia acompanhar pelo director dos Portos da Madeira, Bruno Freitas, acredita vir a resultar num projecto arrojado de arquitectura moderna, que admite encaixar-se perfeitamente no porto. Vai mais longe ao admitir que irá ser mesmo um ex-libris da cidade do Funchal.
Nesta obra de 12,8 milhões de euros, que está a ser erguida pela Lena Construções e a Abrantina, foram feitos alguns ajustamentos ao projecto no sentido de garantir maior funcionalidade à gare, permitindo a sua adequação a todo o tipo de navios. Não só aos que já operam como àqueles que o Turismo admite possam vir a operar no porto do Funchal.
Por outro lado, a secretária regional do Turismo e Transportes espera que a nova gare contribua para o incremento de mais longo prazo com a sua capacidade para receber mais embarques e desembarques de cada vez maior números de passageiros em “condições de qualidade, dignidade e operacionalidade”.
No fundo, remata, “pretendemos que seja uma gare com eficiência no sentido de maior fluidez, permitindo que o passageiro esteja o menos tempo possível dentro do terminal”.

Nova gare do porto do Funchal vai potenciar procura

Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes, acredita que a nova gare vai potenciar o surgimento de mais navios de cruzeiro no porto do Funchal.
A governante recorda que este ano, com uma conjuntura menos favorável, o porto registou um crescimento no número de passageiros de quatro por cento no primeiro semestre do corrente ano.
Nesse sentido, admite que, no futuro, com uma nova infra-estrutura, “temos todas as razões para acreditar que , com melhores condições de funcionamento, o porto do Funchal venha a ter mais procura”.
Acrescenta ainda Conceição Estudante que a crescente democratização dos cruzeiros, com cada vez mais propostas e com preços atractivos, é de antever um futuro ainda com mais optimismo.
Além de que adianta existir um movimento crescente de cruzeiros no Inverno para o Atlântico e que, por outro lado, há que ter em linha de conta o trabalho feito nos últimos anos pelos Portos da Madeira, que têm dado os seus frutos. Um trabalho que permite mesmo que o Funchal “já seja considerado o melhor porto deste circuito Atlântico”.
Recorde-se que uma das últimas grandes apresentações públicas da nova gare aconteceu no primeiro mês do ano, numa conferência de imprensa realizada em Lisboa, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa, onde o destino Madeira tem sempre uma grande mediatização com a sua presença na capital.

Subsídio para transporte marítimo fica adiado


O processo para a atribuição do subsídio de mobilidade aos residentes na Região Autónoma da Madeira que viajem por via marítima para o continente português só deverá ser concluído na próxima legislatura.
A secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, lamenta que o processo não tenha evoluído.
“Apesar da insistência nunca mais recebemos qualquer indicação”, afirmou Conceição Estudante, acrescentando, “a última indicação informal é que o processo estaria concluído por parte do Ministério das Obras Públicas e teria sido enviado para o Ministério das Finanças para parecer financeiro sobre a matéria”.
Conceição Estudante não antevê qualquer avanço na matéria antes das eleições legislativas.

in Diário de Notícias - Madeira (Artur de Freitas Sousa)

Madeira menos penalizada em Junho


Um estudo da Associação dos Hotéis de Portugal dá conta que o mês de Maio do corrente ano apresentou números menos favoráveis nas ocupções das diversas unidades hoteleiras do país
Face ao mesmo período de 2008, registou-se uma variação global negativa de 11,76% na taxa de ocupação quarto e de 17,52% na receita média por quarto disponível (RevPAR).
O preço médio por quarto ocupado desceu 6,51% em comparação com o mês homólogo de 2008.
Este comportamento negativo na taxa de ocupação quarto é confirmado em todas as categorias de alojamento. Nos 5 estrelas houve uma quedra de 15,1%; nos 4 estrelas, -14,8%; nos 3 estrelas, -3,29%, e, nos 2 estrelas, -8,65%.
Em relação aos principais mercados internos, verificamos que Lisboa registou uma taxa de ocupação quarto na ordem dos 72,01%, valor que significa uma diminuição de 13,54% face ao mesmo mês em 2008.
Relativamente ao período Janeiro-Maio 2009, registo para a variação negativa face ao período homólogo de 2008 de (-) 15,81% na taxa de ocupação quarto e de (-) 19,48% no preço médio por quarto disponível. O preço médio por quarto vendido diminuiu 4,36% em comparação com os cinco primeiros meses de 2008.
O Algarve está em linha com esta onda. A taxa de ocupação quarto fixou-se em 59,03% (valor que representa uma descida de 17% face ao mês de Maio de 2008). Os preços médios por quarto disponível e vendido desceram (-) 17,08% e (-) 0,09% respectivamente.
Relativamente aos meses Janeiro a Maio de 2009 destaque na actividade hoteleira para a variação negativa na taxa de ocupação quarto (indicador fixou-se nos 47,4%), valor 19,63% inferior ao obtido no período homologo de 2008.
Com um mercado emissor em forte quebra, os números da Madeira também alinharam com Lisboa e Algarve.
No mês de Maio e relativamente ao mesmo mês de 2008,a hotelaria deste destino turístico apresenta igualmente variações negativas. O preço médio por quarto disponível foi de -11,22%. Apesar de negativo sempre foi muito melhor que Lisboa e Algarve. O mesmo sucedeu com a taxa de ocupação quarto (-4,71%) e com o preço preço médio por quarto vendido (-6,83%).
Relativamente ao comportamento de Janeiro a Maio de 2009, comparativamente ao mesmo período do ano transacto, registe-se a diminuição dos preços médio por quarto vendido (-4,29%) e disponível (-22,09%).

Funchal Gourmet em Novembro


Está marcado para o Funchal, entre os dias três e sete de Novembro próximos o primeiro Festival Madeira Gourmet, dedicado ao tema “Sabores Regionais”. Insere-e no projecto da ACIF-Câmara de Comércio e Indústria da Madeira, ao abrigo do programa Intervir+, que visa dinamizar o turismo colocando a Madeira no mapa gastronómico mundial.
O projecto tem uma duração de três anos e um valor de 272.697 euros, que contará com uma taxa de incentivo entre 70 a 80 por cento.
Em relação ao festival de Gourmet Cuisine, a organizar pela ACIF e o World Clube Gourmet, podemos adiantar que serão convidados para este evento chefes de cozinha de renome internacional, com o propósito de porem em prática a sua criatividade e genialidade na criação e preparação de pratos inspirados nas regiões de onde são provenientes, em determinadas unidades hoteleiras de luxo da Região.
O festival será um evento público, composto por diversas iniciativas gastronómicas, destinado predominante aos turistas visitantes, proporcionando-lhes uma experiência única, de grande qualidade e requinte, esperando-se, por isso, uma grande adesão ao evento.
A ideia dos promotores com o primeiro Festival Madeira Gourmet é conseguir realizar um evento com uma elevada projecção internacional, com o objectivo de captar um novo nicho de mercado, nomeadamente os apreciadores de uma boa gastronomia e promover e valorizar a cozinha regional, conferindo-lhe uma dimensão exótica e de qualidade.

Madeira promove pousadas da juventude

A Direcção Regional de Juventude (DRJ) está a desenvolver esforços, no sentido de estabelecer parcerias, a nível nacional e internacional, com o objectivo de promover as cinco Pousadas de Juventude da Madeira.
Neste momento, o director regional de Juventude, Jorge Carvalho, está em negociações para integrar os centros de juventude regionais na rede da hostelbookers.com, que promove 15 mil pousadas em três mil destinos mundiais diferentes.
A DRJ está actualmente na rede nacional de pousadas de juventude “Movijovem” e ainda integra a rede internacional “Youthhostels” e a aposta na promoção já começa a ter resultados.
Só no ano passado, a Pousada de Juventude da Quinta da Ribeira, no Funchal, recebeu jovens de 40 nacionalidades. Com os europeus no topo da lista, aquele Centro recebeu hóspedes de países tão distantes como a Nova Zelândia, o Senegal, Moçambique, Nigéria, Cabo Verde, Uruguai, México e até três jovens vindos do Japão.

Ultrapassar números do ano passado

Em 2008, o número de dormidas nas quatro pousadas de juventude da Madeira atingiu as 17.670, num total de 6.034 hóspedes, divididos pelos Centros de Juventude da “Quinta da Ribeira”, da Calheta, do Porto Santo e do Porto Moniz.
De salientar que as pousadas do Funchal e do Porto Santo são as preferidas pelos portugueses, onde se inclui os madeirenses. Já no caso dos jovens estrangeiros que procuram a ilha pelo contacto com a natureza, a escolha recai sobre a pousada do Funchal, pela sua centralidade, mas também pelo Centro de Juventude da Calheta.
De acordo com Jorge Carvalho, os números de hóspedes e de dormidas no primeiro semestre deste ano já demonstram que os valores de 2008 serão ultrapassados. Assim, só entre Janeiro e Junho, foram registadas 10.628 dormidas e 4.185 utentes. Estes números certamente irão aumentar, já que desde ontem há mais um Centro de Juventude no norte da ilha, o de Santana. Com este novo espaço destinado ao turismo juvenil, eleva-se para 283 o número de camas disponíveis na Madeira aos jovens nacionais e internacionais. Um número suficiente para a procura, garante o director regional.
Segundo o governante, a pousada de Santana «vem colmatar uma lacuna do circuito que os jovens faziam, porque com os passeios a pé disponíveis em Santana, tinham de providenciar transportes para o Funchal e assim podem pernoitar na nova pousada», explicou.
Com uma estada média entre os três e os cinco dias e com taxas de ocupação a atingir os 40 a 45 por cento, Jorge Carvalho quer apostar na promoção das pousadas, mas também na qualidade do serviço prestado, até que «a satisfação de um cliente leva sempre a um potencial cliente».

in Jornal da Madeira (Marília Dantas)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

João Welsh: Crise vai provocar reajustamentos nas agências de Viagens

João Welsh, delegado na Madeira da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, reconhece que esta crise e o impacto que terá nas contas das empresas, inevitavelmente, irá levar a uma nova onda de fusões e aquisições, ou outros modelos de concentração de agências de viagens. E mesmo resultar em reengenharias nos modelos de algumas agências de viagens na forma como operam.

A juntar a uma conjuntura económica e financeira difícil, surge a gripe A. Até que ponto está a afectar o movimento turístico? Fala-se já de alguns cancelamentos de viagens...
De facto, têm vindo a público muitas notícias relacionadas com a gripe A, o que é perfeitamente normal visto estarmos perante uma epidemia, que significa que deixou de ter fronteiras. Já convivemos com ela no país e na própria região.
No entanto, em relação aos hábitos de férias e de viajar não tenho qualquer indicação que esteja a afectar. Admito que, muito pontualmente, haja uma ou outra pessoa que possa mudar o destino para o qual estava a pensar viajar, mas, na generalidade, não.
Agora, a crise financeira está a afectar.
Até que ponto há um empolamento em redor da gripe A?
A própria Organização Mundial de Saúde rejeita o desaconselhamento de viagens. Por outro lado, os próprios aviões são dos lugares mais seguros para evitar a contaminação, pelo que não tenho sentido impacto nas viagens das pessoas.

Comprar mais por menos

O alerta do presidente da APAVT de que “não podemos iludir-nos com índices de ocupação ou de vendas, pois é preciso também analisar a que preços são conseguidos” tem então mais a ver com a crise financeira?
Não podemos ignorar a realidade de que a crise está a ter impacto não no que seria expectável, no número de pessoas a viajar, mas sim, em alguns casos, nas vendas e, em todos os casos, generalizado nas margens.
O que assistimos é que as agências de viagens estão a vender mais passagens, com mais pessoas a viajar.

É o resultado de um “golpe de rins” dos operadores?
Acreditamos que o aumento do número de pessoas que viajam resulta da crise que levou os hoteleiros a praticarem preços muito competitivos, tal como as companhias aéreas têm feito muitas promoções, os operadores baixam igualmente, de forma constante os preços com promoções, assim como as companhias de cruzeiros.
Por isso, nunca houve tantas oportunidades a tão baixo preço como este ano. Em 2009, quem faz férias depara-se com oportunidades únicas que não teve no passado e que, concerteza, não as irá encontrar no futuro.

Vender e perder com operações

Até para o México, o país onde terá começado a gripe A, as pessoas recomeçam a viajar para lá. As Caraíbas também crescem...
No fundo, é o resultado das pessoas se terem apercebido dos preços competitivos, pelo que os grandes beneficiários são os consumidores.
Os agentes de viagens estão a perder dinheiro em muitas operações; as companhias aéreas estão a ter resultados deficitários em muitas das operações, tal como os próprios operadores e os hoteleiros com preços demasiado “esmagadas”.

A perda de margem por levar ao desaparecimento das agências de viagens com menos músculo?
Tenho a noção clara que esta crise mundial está a afectar todos os sectores. Seria completamente irresponsável não ver que o turismo e as agências de viagens não estão igualmente a ser afectados e que correm riscos. Pelo que é natural que, as agências de viagens que estão mais debilitadas, possam sofrer muito com esta redução de preços e esmagar de margens.

Pode potenciar uma nova vaga de concentrações?
Reconheço que esta crise e o impacto que terá nas contas das empresas, inevitavelmente, irá levar a uma nova onda de fusões e aquisições, ou outros modelos de concentração de agências de viagens. E mesmo resultar em reengenharias nos modelos de algumas agências de viagens na forma como operam.

O que representam os segmentos de negócios e de lazer nas vendas das agências de viagens?
O que se assiste a nível nacional é que a parte que chamamos corporativa, das vendas às empresas, está a sofrer mais que a do lazer, de passagens e pacotes turísticos aos particulares.
O que tenho ascultado de colegas na Madeira, e tendo em conta que nem todas as agências têm as duas, revela que as empresas estão a ter uma evolução talvez melhor que a componente de lazer.

Vendas de Verão podem surpreender

Quais são as perspectivas para o resto do Verão?
Até ao mês de Julho, o número de passageiros aumentou. As vendas estão praticamente estagnadas ou a cair na maior parte das agências, com um efeito contrário ao número de passageiros.
Agora em relação aos meses de Agosto e Setembro estamos a assistir, cada vez mais, a reservas em cima da hora, apesar dos riscos que as pessoas correm porque, depois, podem não encontrar as alternativas pretendidas.
Contudo, admito que os próximos meses estejam alinhados com o que aconteceu no primeiro semestre, com mais pessoas a viajar e vendas inferiores e margens esmagadas.

Canárias está a ter alguma dificuldade na procura para Agosto. Será que existe alguma mudança dos madeirenses para outros destinos?
As vendas para Canárias, até ao mês de Julho correram muito bem. Os voos encheram.
Em relação ao mês de Agosto julgo que ainda é muito cedo. Existem muitas promoções, algumas agressivas, para Canárias, e, tal como já referi, há muita reserva em cima da hora, pelo que o balanço poderá ser bastante positivo.
Todos sabemos que Canárias é um mercado de proximidade, apresenta preços imbatíveis e boas unidades hoteleiras, pelo que acredito que será uma boa alternativa para muitas pessoas. Acredito mais que hajam pessoas que deixem de fazer outro tipo de viagem para ir a Canárias do que o inverso.

Crise exige mais promoção

Além do que se falou, o que preocupa ainda os agentes de viagens?
Existem as questões fiscais que continuam a preocupar os agentes de viagens. Há o relacionamento com algumas companhias aéreas...

... em relação à Tap...
...em relação à Tap, as negociações têm decorrido bem. Não é motivo de preocupação.
Continuamos a acompanhar a questão do novo aeroporto de Lisboa assim como das alterações que têm surgido no actual que não traduzem a qualidade que se desejaria, entre outras matérias que acompanhamos como questões relacionadas com a promoção de Portugal e da própria Madeira, porque, numa conjuntura de crise, como esta, onde há menos procura dos mercados emissores, claramente temos de ser, cada vez mais eficazes na forma de promover e ter mais verbas para a promoção. Isso é uma preocupação muito grande que temos em relação à Madeira.

in Jornal da Madeira

domingo, 2 de agosto de 2009

Hotel The Vine na corrida para melhor do mundo


O projecto de arquitectura de interiores do cinco estrelas Hotel The Vine, no Funchal, da autoria de Nini Andrade Silva, poderá vir a ser a eleito como o melhor da Europa. Um feito que, a conseguir, permitirá que seja um dos cinco representantes de cada um dos continentes na final a realizar em Setembro em San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos da América, para eleger o melhor do Mundo. Para já foi eleito um melhores e o único representante de Portugal na categoria de design hotels.
Assim, durante este mês, os ingleses da European Commercial Property Awards irão eleger o melhor projecto de arquitectura europeu, que, depois, irá competir entre os cinco finais, numa corrida a gerir pela norte-americana International Property.
Nini Silva acalenta alguma esperança no desfecho da escolha do melhor da Europa. Mas, para já, diz que já ganhou com a notoriedade ainda maior a nível internacional.
Recorda que o projecto de arquitectura de interiores do The Vine tem sido capa de inúmeras revistas de todo o mundo, que se tem traduzido num sem número de convites para fazer a decoração de outros design hotels internacionais.
Além disso, sublinha que a Sleeper Magazine a convidou para estar presente num grande evento em Novembro próximo, onde diversos decoradores internacionais irão “fazer” um hotel. À decoradora madeirense caberá a responsabilidade de fazer o hall.
O hotel The Vine integra a rede internacional de Design Hotels. Tem 57 quartos e 22 suites de luxo de 30 a 90 m2.
Recorde-se que o mais recente hotel de cinco estrelas da Madeira, The Vine, é o único hotel português a ser incluído na Hot List da prestigiada revista americana Condé Nast Traveler. Trata-se de uma lista/guia divulgada anualmente por aquela publicação, onde são incluídos os melhores novos hotéis do mundo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Estado apoia Rali Vinho Madeira

O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, atribuiu, no âmbito do Programa de Intervenção do Turismo (PIT Linha II), um incentivo de 100 mil euros à organização do Rali Vinho da Madeira, uma das mais emblemáticas provas da modalidade em Portugal.
O incentivo financeiro do Governo da República ao principal evento desportivo que se realiza anualmente na Madeira, visa assegurar a divulgação e a promoção da ilha e do país no estrangeiro, em virtude da exposição mediática da prova, cuja transmissão televisiva para mais de meia centena de países garante uma ampla promoção da Madeira junto dos principais mercados emissores de turistas para a região.
O Rali Vinho da Madeira, que este ano comemora meio século de existência e o trigésimo aniversário da sua inclusão no Campeonato da Europa de Ralis, é um importante momento de confraternização entre os madeirenses, que aguardam todos os anos com enorme expectativa a realização da prova, constituindo igualmente uma oportunidade para mostrar a efectiva cultura de serviço e simpatia com que a região turística mais antiga do país recebe cada turista que a visita.