segunda-feira, 17 de março de 2008

Portugal é 15º destino no mundo

Portugal subiu sete lugares na edição deste ano do Travel and Tourism Competitiveness Index, elaborado pelo World Economic Forum, tendo passado a ocupar a 15ª posição entre 130 países, com uma pontuação média de 5,1 numa escala de um a sete.

Em 2007 Portugal ocupava o 22 lugar numa lista de 124 países com uma média de cinco pontos, na mesma escala.

O relatório que faz uma análise da competitividade de 130 países no sector do turismo e viagens assente em 14 tópicos divididos em três sub-índices designadamente: quadro regulador (Travel & Tourism (T and T) Regulatory Framework), ambiente para os negócios e infra-estrutura (T and T Business Environment and infraestructure) e recursos humanos, culturais e naturais (T and T Human, Cultural and Natural Resources).

No sub-índice que analisa o enquadramento regulamentar do sector do turismo, Portugal fica na 14ª posição, melhor que a média global, mas três posições abaixo da que tinha na edição de 2007.

Neste sub-índice, Portugal ocupa a 15ª posição no tópico de “sustentabilidade ambiental” e o 30º no de “saúde e higiene”, um item em que Portugal piorou já que tinha obtido a 17ª posição no ano anterior.

O pior resultado de Portugal é no sub-índice que agrupa os factores relacionados com ambiente para os negócios e infra-estruturas, no qual ficou na 22ª posição, tal como na edição de 2007, com uma pontuação média de 4,8 pontos (4,5 em 2007).

O melhor resultado neste conjunto de factores foi na avaliação da infra-estrutura turística, onde, com 6,3 pontos (a segunda melhor pontuação entre todos os aspectos avaliados) se cotou na 13ª posição mundial.

Ainda assim, e embora tenho uma pontuação superior à da edição de 2007 (5,9), outros destinos tiveram melhores desenvolvimentos e Portugal cai quatro posições nesse ranking.

À semelhança do que já acontecia em 2007, o pior resultado no sub-índice é provocado pelas avaliações da competitividade dos preços do sector das viagens e turismo (86ª posição mundial), infra-estrutura do transporte aéreo (31ª) e infra-estrutura de comunicações e telecomunicações (30ª), mas cotando-se nos três casos melhor que na edição de 2007, em que ocupava nesses factores as posições 102, 35 e 33.

A melhor “cotação” de Portugal é no sub-indice dedicado os recursos humanos, culturais e naturais, em que ocupa o 11º lugar mundial, com uma pontuação média de 5,2.

Neste grupo de factores, Portugal sobressai pela positiva no tópico “recursos culturais”, em que se cota como o nº 2º mundial, perdendo apenas para Espanha.

Os recursos culturais são, aliás, o suporte do lugar ocupado no sub-índice, já que em todos os outros aspectos a melhor posição no ranking é a 34ª, com 5,1 pontos, em educação e formação.

A pior “cotação” é no item “recursos naturais” em que fica na 81º posição, seguida da avaliação em “Afinidade pelo T&T” em que ocupa a 42ª e disponibilidade de mão de obra qualificada, em que fica na 39ª posição.

Em 2007, relativamente a este sub-índice, os itens não são os mesmos, tendo os recursos naturais e culturais sido avaliados em conjunto, o que colocou Portugal no 25 posto, ainda assim a melhor pontuação desse ano.

A pior avaliação atribuída a Portugal em Portugal neste parâmetro foi na “disponibilidade de mão de obra qualificado”, em que ficou no 80º lugar.

Suíça, Áustria, Alemanha, Austrália e Espanha são os países líderes do Travel and Tourism Competitiveness Index, seguindo-se Reino Unido, Estados Unidos, Suécia, Canadá e França.

Por sub-índices, a Suíça foi a nº1 em quadro regulador da actividade, a Austrália em recursos humanos, culturais e naturais e os Estados Unidos em ambiente para os negócios e infra-estruturas.

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