Por isso mesmo, Francisco Santos, presidente da direcção da ACIF-CCIM e, por inerência, presidente daquele órgão da Associação de Promoção da Madeira, findos os 15 minutos previstos nos estatutos, não havendo a presença de associados suficientes decidiu adiar a reunião.
Deste modo, a próxima, qu tinha de ser marcada para um prazo máximo de uma seman, está agendada para o próximo dia 29, às 11 horas em local a designar.
No entanto, esta questão do tempo de espera não foi linearmente bem interpretada por todos os presentes. Havia quem invocasse outro articulado que previa mais tempo de espera. Mas, para o registo, ficou o adiamento.
A próxima reunião da assembleia geral será feita com os presentes.
Quanto à razão de existência da assembleia, prende-se, sobretudo, com três pontos.
Um assenta na intenção de alterar os estatutos na questão de um sócio igual a um voto.
No novo figurino, os sócios fundadores: ACIF-CCIM e Governo Regional, ficam cada um com 20 por cento dos votos nas assembleias gerais. Segundo nos confidenciaram, torna mais fácil a gestão da AP Madeira.
Sobre esta matéria, Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes e, por inerência, presidente da direcção da associação, diz que se pretende com a alteração dos estatutos fazer a AP Madeira crescer e evoluir.
Em relação aos 20% que ficarão na mão do governo, sublinha que visam garantir uma visão global e estratégica do destino, não deixando que fique dependente de pequenas opções que possam estar a pensar em interesses mais individualizados. «Há que salvaguardar o interesse público», remata.
Outro dos pontos que consta na agenda de trabalhos assenta na questão do Conselho Consultivo, que deixa de ter qualquer peso vinculativo nas suas decisões. Além disso, a intenção é que passe a ser reforçado com representantes da Assembleia de Municípios da região autónoma, dos Aeroportos da Madeira e dos Portos da Madeira.
Finalmente, outro ponto será a questão de toda a promoção do destino passar a realizar-se pela AP Madeira, e não como até agora onde a Direcção Regional do Turismo tinha esta missão a seu cargo para o mercado nacional e para os mercados emergentes.
No fundo é um desejo antigo dos privados já que não faz sentido haver duas entidades a promover um mesmo destino.
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