quinta-feira, 1 de maio de 2008

Liberalização: João Welsh critica a TAP

As novas propostas tarifárias da TAP estão a receber alguns protestos de agentes de viagens. Um deles surgiu da parte de João Welsh, delegado na Madeira da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
O até há pouco tempo primeiro vice-presidente da APAVT e com o pelouro da aviação, começa por referir que o resultado da actual liberalização do espaço aéreo entre a Madeira e o continente, que ontem entrou em vigor, acaba por não reflectir uma das disposições do estudo feito em 2006 pelo Grupo de trabalho para a avaliação da situação do transporte aéreo na região autónoma, que é precisamente a fixação de tectos máximos que defenda os interesses dos residentes na Madeira.
Em seu entender, teria que existir uma salvaguarda para que em épocas altas e noutros períodos de pico o residente não seja penalizado. Por isso, lamenta que os secretários de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações e o do Turismo, Paulo Campos e Bernardo Trindade, respectivamente, não tenham acautelado as recomendações.
João Welsh considera que, concretamente no caso da TAP, o posicionamento que adoptou na apresentação das novas tarifas, na quarta-feira, onde começa por lamentar a ausência do convite para estar um representante da APAVT, não terá sido o melhor. Refere que as tarifas promocionais e mínimas estão longe de satisfazer os passageiros madeirenses.
Sobre esta matéria explica que, por exemplo, quem queira fazer uma reserva neste momento para um período até 72 horas vai acabar por encontrar tarifas de ida-e-volta entre 440€ (com taxas) e 530€ (com taxas). Uma situação que em seu entender vai criar uma situação de muitas dúvidas e de muitas dificuldades no mercado na medida em que reflecte uma amplitude muito grande dos preços.
Assim, João Welsh, que também integrou o referido grupo de trabalho, diz que aquilo que se pede à TAP é que comunique de forma clara para que não seja uma promoção pouco clara e menos transparente.

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