quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Porto Bay quer hotel em Alagoas, no Brasil


António Trindade, presidente do Grupo Porto Bay, revelou no início de Dezembro em Búzios que deseja ter um resort em Alagoas. Concretamente em Maragogi, a norte de Maceió. Ou a sul.
A novidade foi dita durante o almoço que ofereceu à imprensa portuguesa que esteve a cobrir o 33º Congresso da APAVT, que se realizou em Búzios, no Brasil. Um almoço que decorreu na Pousada Glenzhaus que o grupo tem nesta localidade para a qual anunciou querer ampliar o número de quartos de 15 para 30. Para o efeito, adiantou que está em negociações para a compra de um terreno contíguo.
Quanto ao projecto de Alagoas, diz que proximamente regressa àquele estado, acompanhado pela vice-presidente do operador Thomas Cook, seu parceira em Portugal, e com o qual está a trabalhar o mercado brasileiro.
Segundo afirmou, a construção, ou não, de um projecto de raiz, em dois terrenos que já tem em vista, depende da leitura que a sua parceira de negócio tiver, visto que será a sua avaliação acerca da potencialidade de trazer ou não clientes da Europa para a unidade que ditará a viabilidade do investimento.

Para se ter uma ideia desta importância disse, por exemplo, que cerca de 40% da ocupação da pousada de Búzios vem através deste canal. São alemães que viajam regular na TAP, numa ligação Frankfurt-Lisboa-Rio de Janeiro.

Em relação à visão que tem de Alagoas, sublinha que ainda não foi tirado partido das infra-estruturas que o estado já criou.

Sobre o projecto, embora sublinhe que tudo está numa fase muito embrionária, admite que para o mercado brasileiro as unidades devem ter entre 250 a 350 quartos.

Presentemente, o Grupo Porto Bay dispõe de uma unidade no Rio de Janeiro, que comprou em Janeiro, e uma outra em Búzios, que adquiriu em Maio.

Ainda durante o almoço que proporcionou na sua charmosa pousada, António Trindade teria oportunidade de falar sobre as agências de viagens, pegando precisamente na operação do operador Thomas Cook para o Brasil.
Deste modo, evidenciou que as agências de viagens têm de ter uma visão suficientemente abrangente para chegar ao cliente final com um produto acabado.


Paulo Camacho