sábado, 9 de maio de 2009

Porto Santo quer mais cruzeiros

O presidente da Câmara Municipal do Porto Santo não pede 16 navios de cruzeiro como teve no início da década, depois da promoção feita em Miami, mas também não está satisfeito por nos últimos tempos aparecerem apenas um ou dois paquetes, por ano, na ilha.
«Entre sete a dez seria muito bom», define Roberto Silva.
O edil reconhece o «problema de proximidade» à Madeira, admitindo que os barcos que fazem escala no Porto do Funchal dificilmente farão de seguida na ilha ao lado, uma vez que a opção recai sobre destinos mais distantes, como Canárias ou Cabo Verde.
De qualquer maneira, refere o autarca, «eu acho que se podia fazer um pouco mais por este turismo de cruzeiros».
Para tal, o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo entende que a Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira deve apostar na divulgação do porto do Porto Santo.
«No ano em que se fez essa promoção em Miami, onde há uma das maiores feiras sobre turismo de cruzeiros, conseguimos trazer 16 navios. Foi em 2000 ou 2001. Depois foi baixando, baixando e neste momento há um ou dois por ano», lamenta o edil, pedindo uma intervenção da associação.
Apesar da distância entre a Madeira e o Porto Santo ser curta, «se houver uma aposta clara nesse sentido e um “forcing” da parte da APRAM pode ser que consigamos recuperar, não os 16 - que foram um caso excepcional nesse ano -, mas podemos trazer entre 7 a 10 cruzeiros, por ano, o que seria muito bom, tendo em conta o número que vai para a Madeira».

Perdas até 40% no campismo

Foi abandonada a ideia de criar um novo parque de campismo no Porto Santo, disse ao JM o presidente da Câmara, Roberto Silva.
«A ideia do novo parque de campismo foi abandonada. O actual parque de campismo manter-se-á até se justificar a construção de um novo, tendo em conta o número de entradas neste momento», declarou o autarca.
Segundo o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, o campismo na ilha dourada tem vindo a registar perdas de 30% a 40%, por ano. «E, portanto, não se justifica construir um parque de raiz quando vem tudo a decrescer», argumenta o autarca.

in Jornal da Madeira (Alberto Pita)

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