"O Governo já nos dotou de meios financeiros muito mais significativos do que tínhamos anteriormente e isso será muito brevemente anunciado pelo próprio Governo", que é quem gere os fundos afectos a este programa, afirmou, em Faro, Luís Patrão, sem querer concretizar a verba recebida.
Os fundos vão servir para acções de promoção directa e vão ser geridos pelo Turismo de Portugal, mas com "múltiplos parceiros", nomeadamente com as Entidades Regionais de Turismo, com os aeroportos e outros operadores de transportes", adiantou o presidente do Turismo de Portugal.
À margem de uma reunião com o presidente do Turismo do Algarve, António Pina, para a passagem da gestão do posto de turismo da do Aeroporto de Faro para a Entidade Regional de Turismo do Algarve, Luís Patrão adiantou que já esta semana vão colocar em marcha um "conjunto de mecanismos" de acções promocionais no mercado inglês, que é o principal mercado do turismo algarvio.
"Estão a ser construídos um conjunto de mecanismos que não são apenas de promoção e divulgação, mas são também de acção comercial directa que começam já na próxima semana e que serão anunciados a muito curto prazo e nesse contexto visarão enfrentar e atrair a atenção do turista e dos operadores e comerciantes britânicos", explicou aquele responsável.
Luís Patrão acredita que ao somar às "boas condições de acolhimento e comerciais" nacionais, uma campanha promocional "muito mais agressiva" e com "muitos mais meios disponíveis", tais factores vão resultar "num enfrentar da crise nas melhores condições possíveis".
"A nossa vontade é colocar, no terreno, uma política de promoção cada vez mais agressiva, melhorar cada vez mais o produto turístico nacional para responder à concorrência externa e fazer saber isso ao conjunto dos turistas internacionais que habitualmente nos procuram", acrescentou o responsável pelo Turismo de Portugal, organismo tutelado pelo Ministério da Economia.
Questionado pelos jornalistas sobre a perspectiva que tem o sector turístico nacional em 2009, Luís Patrão afirmou:"Nós não descemos em 2008 e ainda não estamos em condições de poder dizer que vamos descer a nível nacional, em termos de turismo".
"Estou a trabalhar para que não haja quebras e o meu papel é trabalhar cada vez mais e cada vez melhor para que não haja quebras, mas se as houver que não sejam significativas", acrescentou.
Luís Patrão admitiu que a situação do sector "está difícil", mas que se se trabalhar bem pode ter-se um "ano turístico não bom, mas razoável" face à crise global que se vive.
(Fonte: Agência Lusa)
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