segunda-feira, 23 de março de 2009

Pestana consegue melhores resultados em 2008

O Grupo Pestana conseguiu registar uma melhoria nos resultados de 2008, face a 2007, ano que tinha já sido particularmente bom, assegurou o director financeiro, Pedro Fino, à margem da 3ª Conferência Anual sobre Gestão Financeira, de Tesouraria e de Risco para Empresas em Portugal, promovida pela Eurofinance.
O responsável admite que o negócio do turismo também está a sofrer uma queda da procura devido à crise. «As pessoas iam para a Malásia, agora vão para o Algarve, antes iam para o Brasil, agora vão para Espanha. Iam quinze dias, agora vão uma semana ou um fim-de-semana prolongado», exemplifica Pedro Fino. «Ou seja, as pessoas continuam a ir de férias, o que há é uma alteração das rotas, dos destinos e nós temos de reagir, de nos ajustar», explica.
O Grupo Pestana conseguiu registar uma melhoria nos resultados de 2008, face a 2007, ano que tinha já sido particularmente bom, assegurou o director financeiro, Pedro Fino, à margem da 3ª Conferência Anual sobre Gestão Financeira, de Tesouraria e de Risco para Empresas em Portugal, promovida pela Eurofinance.

Páscoa ligeiramente mais fraca

O negócio sentiu primeiro uma queda «suave» a partir de Outubro e Novembro de 2008, mas no último mês do ano passado e no princípio deste ano, essa queda acentuou-se e está na casa dos 20 a 30%.
No ano passado o grupo Pestana conseguiu «resultados recorde na Madeira» e, «em termos consolidados, os resultados até cresceram, embora ligeiramente, face a 2007», quando os resultados tinham sido já «excepcionalmente bons».
«O cenário da procura turística na Europa em 2009 é de contenção, mas as coisas no Brasil estão a correr muito bem», garante.
Para a Páscoa há já muitas reservas e tudo aponta que será atingido um nível de ocupação não tão bom como o do ano passado, mas apenas ligeiramente abaixo. «Não é a catástrofe de que se fala».
A concentração de hotéis que o grupo tem nalguns destinos, como Algarve ou Madeira, beneficia-o nas fases de época baixa, porque permite concentrar a actividade num só hotel. «Em vez de termos três edifícios a funcionar, ocupados a 10%, temos um só com uma taxa de ocupação de 30%, e encerramos temporariamente os outros», explica.

in Agência Financeira (Paula Gonçalves Martins)

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